Vizinhos do Catar acompanham a Copa em voos 'bate e volta'

Autoridades do país decidiram reativar o antigo Aeroporto Internacional de Doha, que estava em processo de demolição

Copa do Mundo Catar
Torcedores de países vizinhos acompanham Copa no Catar (Foto: Divulgação)

Campinas, SP, 26 – Muitos torcedores entre as cerca de 1,5 milhão de pessoas que vão acompanhar os jogos da Copa do Mundo estão se virando para pernoitarem em países vizinhos ao Catar. Para isso acontecer sem contratempos, o principal aeroporto da cidade, Hamad, passou por obras de modernização e teve ampliada a capacidade de seus cinco terminais para dar conta dos 2,8 milhões de passageiros que devem circular pelas suas instalações durante o Mundial.

Para ajudar na operação de mais voos, durante o período de realização do Mundial, as autoridades do Catar decidiram reativar o antigo Aeroporto Internacional de Doha, que estava em processo de demolição.

ASPAS

“Ele passou por obras de renovação e adicionará uma capacidade de cerca de 10 milhões de passageiros”, explica Akbar Al Baker, CEO da Qatar Airways, a principal companhia de aviação do país.

A boa notícia é que os trâmites de imigração são rápidos. Como os dois aeroportos têm estações de metrô da linha vermelha por perto, dá até tempo de fazer turismo em Doha. É possível aproveitar bem a região. O Souq Waqif, o maior mercado da cidade, tem a estação mais próxima na linha amarela (também chamado de Souq Waqif).

Outra sugestão rápida é dar um pulo até Katara, que reúne galerias, restaurantes e uma loja das Galerias Lafayette. Os dois estádios têm estações de metrô próximas e as duas ficam na linha vermelha.

VOOS

A maioria dos voos liga Doha a dois dos principais aeroportos da região em voos de cerca de uma hora de duração. As empresas de aviação podem cobrar até US$ 465 (cerca de R$ 2,5 mil) para despachar uma bagagem com cerca de 20 kg. Se não precisar, é possível deixar as suas bagagens em Dubai, Abu Dabi ou outra cidade da região, que está servindo como sua base.

Fernando Valeika de Barros, especial para a AE

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