Campinas, SP, 28 (AFI) – Treinador Hélio dos Anjos, da Ponte Preta, fez a lição de casa, pois, preventivamente, fez questão de observar qual a ‘cara’ deste Fluminense (PI) que enfrentou e goleou por 4 a 0, na noite desta terça-feira, em Teresina, na largada de ambos na Copa do Brasil.

Evidente que, como indica o jornalismo da velha guarda, mostrei ao torcedor pontepretano, com antecedência, a cara deste ‘Nense’ nordestino, alertando que não colocaria medo em seu time.

Nada como assistir ao jogo deste Fluminense piauiense contra o Corisabbá, e mostrar para o pontepretano que em circunstâncias normais a Ponte Preta venceria, sobretudo porque enfrentaria uma equipe de estilo rude, na base de correria, jogo picotado e chutões.

Melhor assim, com Dos Anjos ‘antenado’ e a sua Ponte Preta trazendo da capital piauiense classificação à segunda fase desta Copa do Brasil. Se a mera participação já refletiu na bolada de R$ 1,25 milhão, a classificação engorda os cofres do clube com mais R$ 1,4 milhão.

Agora, nesta quarta-feira, a partir das 19h, no Maranhão, cabe ao pontepretano conferir qual será o próximo adversário de sua equipe na competição, do jogo em que o Cordino recepciona o Brasil de Pelotas.

DOIS GOLS

Como a Ponte Preta começou a se impor com o gol do zagueiro Mateus Silva logo aos nove minutos, o placar só não foi ampliado quatro minutos depois devido à defesa do goleiro Jeferson, em finalização de Matheus Jesus, que voltou a incomodá-lo aos 25 minutos, resultando em outra defesa.

Com a percepção que não seria ameaçada, a Ponte reduziu a intensidade, mas ainda assim chegou ao segundo gol, quando o seu centroavante Jeh havia feito um cruzamento, mas o zagueiro Lucão, do time piauiense, tocou contra o seu gol, na tentativa de intercepção, aos 43 minutos.

MAIS GOLS

O jogo estava tão fácil que a Ponte Preta queria mais e aplicou goleada.

Seu terceiro gol, logo aos nove minutos do segundo tempo, foi anotado através de seu atacante Pablo Dyego, após ter recebido passe de Júnior Tavares.

E mesmo sem forçar o ritmo de jogo, porque enfrentou um adversário limitadíssimo, ainda assim a Ponte Preta chegou ao quarto gol. Em jogada construída pelo polivalente Luiz Felipe, aos 27 minutos, o centroavante Jeh usou a cabeça para marcar.

A Ponte ainda poderia ter ampliado em mais duas ocasiões. Inicialmente se o árbitro Lucas Paulo marcasse pênalti claro sobre Pablo Dyego, cometido pelo zagueiro Lucão. Depois, quase no final da partida, quando Gui Pira, na cara do gol, desperdiçou a oportunidade. 

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