Vitória, adversário do Guarani, não vence há cinco jogos

Treinador Marcelo Oliveira também tem culpa no vexame sofrido pela Ponte

Vitória, adversário do Guarani, não vence há cinco jogos

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Nesta quinta-feira tem o Guarani em campo contra o Vitória em Salvador, mas não esgotamos o assunto vexame da Ponte Preta na goleada por 5 a 0 sofrida para a Chapecoense, em Campinas.

Essa Série B do Campeonato Brasileiro é traiçoeira.

Imaginem se o Guarani não tivesse arrancado seis pontos nas duas últimas rodadas, com vitórias sobre CRB e Cuiabá?

Ora, mesmo com aquela arrancada o Guarani voltou à zona de rebaixamento, neste incrível sobe e desce da competição.

Outrora a gente falava que o Guarani deveria ter um comportamento ‘assim e assado’ para um jogo como este.

Hoje, com a imponderabilidade do futebol, sem informações de como o treinador bugrino Felipe Conceição aproveitou a semana longa para ajustes, não me atrevo a elucubrar – e não conjecturar – aquilo que deve ser feito, até porque os profissionais da comissão técnica devem ter estudado o adversário e procurado a melhor alternativa.

VITÓRIA

O certo é que o Vitória não vence há cinco partidas, das quais constam três derrotas em seus domínios: Avaí (2 a 1), América Mineiro (2 a 1) e CSA (1 a 0), além de dois empates por 1 a 1 na condição de visitante, diante de Chapecoense e Operário de Ponta Grossa.

Do retrospecto do Vitória, o que se vê é que em apenas três jogos não sofreu gols na competição.

Ocorreram nos empates com Náutico e Figueirense, e ao ganhar do Sampaio Corrêa por 1 a 0.

MARCELO OLIVEIRA

Marcelo Oliveira

Marcelo Oliveira

No pós-jogo do vexame da Ponte Preta diante da Chapecoense, as redes sociais foram invadidas por torcedores do clube – e comentários fora delas – com cobranças duras aos jogadores, como se não tivessem mostrado empenho.

Não sejamos injustos. Ninguém está amolecendo. Procurem distinguir claras limitações de jogadores do elenco dos quais não se pode cobrar mais daquilo que podem oferecer.

ALISON

Pior ainda quando um treinador rodado no futebol, como Marcelo Oliveira, tenha demorado para constatar o óbvio.

Sempre esteve claro que o zagueiro Alison sequer deveria integrar o elenco, quando mais ter camisa como titular.

Escalar o indefinido atacante Moisés e preterir Bruno Rodrigues é outro erro que requer explicação sim do treinador.

Afora isso, a estruturação tática colocada em prática contra a Chapecoense, de marcação alta, não se encaixa no time que escalou com pegada fragilizada no meio de campo e notória instabilidade no miolo de zaga.

Portanto, senhores, repartam a culpa com Marcelo Oliveira sim. Cobrem dele correção de postura.

CORINTHIANS VENCE

Outras vez, nos instantes finais, o atacante Everaldo passa a ser decisivo para o Corinthians.

Nesta quarta-feira, quando o jogo contra o Vasco se encaminhava para justo empate por 1 a 1, eis que, ao arriscar finalização, a bola resvalou em adversário e traiu o goleiro Fernando Miguel: Corinthians 2 a 1.

A vitória serve para dar um refresco ao treinador Wagner Mancini e elenco, após turbulência com a vexatória goleada por 5 a 1 sofrida para o Flamengo.