Vila Nova desperdiça chances e Ponte Preta arranca empate

O time mandante não tem bola para brigar pelo acesso nesta Série B, enquanto persiste a incerteza entre os pontepretanos pelo rendimento ao longo da partida.

Como futebol é resultado, de certo dirão que um ponto conquistado fora de casa teria sido de bom tamanho para a Ponte, mas...

Brasileirão - Série B
Ponte Preta foi guerreira em Goiânia. Foto: Roberto Corrêa - VNFC

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 15 (AFI) – A constatação lógica neste empate por 1 a 1 entre Vila Nova e Ponte Preta, na noite desta sexta-feira em Goiânia, é que o time mandante não tem bola para brigar pelo acesso nesta Série B, enquanto persiste a incerteza entre os pontepretanos pelo rendimento demonstrado ao longo da partida.

Como futebol é resultado, de certo dirão que um ponto conquistado fora de casa teria sido de bom tamanho para a Ponte Preta, mas se convertidas as chances desperdiçadas pela equipe goiana a história a ser contada seria outra.

Apesar da voluntariedade e disposição ofensiva, ficou claro a precariedade do Vila Nova quando há necessidade de recorrer aos reservas no transcorrer da partida.

Quando os meio-campistas Igor Henrique e Lourenço cansaram na metade do segundo tempo, os substitutos deixaram um ‘buracão’ no setor, e disso se aproveitou a Ponte Preta para se estabilizar em campo e melhorar a posse de bola infrutífera no primeiro tempo, sem que isso significasse organização de jogadas ofensivas.

FALHA DE CAÍQUE FRANÇA

No primeiro tempo, quando o Vila Nova teve o domínio do jogo e encurralou a Ponte Preta no campo defensivo, obrigou o goleiro Caíque França a praticar defesa difícil em bola rasteira finalizada pelo centroavante Caio Dantas, logo aos cinco minutos, mas ele falhou barbaramente no gol inaugural do adversário, em chute sem ângulo de Juan Cristian, pelo lado direito, ocasião em que a bola passou entre o goleiro e a trave, aos 33 minutos.

GOL DE EMPATE

Quis o destino que na única finalização da Ponte Preta em direção ao gol adversário chegasse ao empate, dois minutos depois.

Em bola cruzada da direita – sem que a equipe de transmissão da TV identificasse quem cruzou -, houve vacilo de marcação do zagueiro Rafael Donato, do time goiano, e disso se aproveitou o atacante pontepretano Eliel, que subiu livre, para testar a bola em direção do canto direito do goleiro Dênis Júnior.

CHANCES DO VILA

Ainda no final do primeiro tempo, o Vila Nova só não ficou em vantagem, em finalização de Juan Cristian, porque Caíque França se redimiu do erro anterior e praticou defesa difícil.

Se as trocas acertadas do treinador Pintado, da Ponte Preta, com entradas de Ramon Carvalho no lugar de Léo Nadi e Tales de Paul Villero, resultaram em mais mobilidade à equipe, o Vila Nova ainda tinha mais presença ofensiva no início do segundo tempo.

Por sinal, ele até comemorou o segundo gol, em lance de persistência do meio-campista Igor Henrique, mas o VAR acionou o árbitro capixaba Dyorgines José Padovani, sugerindo que no início da jogada teria ocorrido falta sobre o volante pontepretano Feliphinho.

Assim, após a conferência, o gol foi invalidado aos 15 minutos.

A insistência ofensiva do Vila Nova levou o zagueiro Eduardo Doma a colocar bola na trave adversária em cabeceio, aos 21 minutos, e Guilherme Parede exigir precisa defesa de Caíque França, logo em seguida.

BRASILEIRÃO - SÉRIE B
Vila Nova pressionou e a Ponte Preta se defendeu. Fotos: Roberto Corrêa – VNFC

GUSTAVO MAIA

A partir daí, as trocas feitas pelo Vila Nova resultaram em queda de rendimento, do que se aproveitou a Ponte Preta para respirar.

E quando se presumia que a partida estivesse sob controle para a equipe pontepretana, o certo é que só não sofreu o segundo gol porque o atacante Gustavo Maia, que entrou no time goiano, chutou bola para fora quase na pequena área, e em seguida escorregou quando estava na cara do gol.

PAULO BAYA

Se de pontinho aqui e outro acolá a Ponte Preta procura se desgarrar daqueles ameaçados pelo rebaixamento nesta Série B do Campeonato Brasileiro, cabe ao treinador Pintado advertir o atacante Paulo Baya para não arriscar chute de qualquer distância, a todo momento.

Há situações propícias para isso, e não finalizações do meio da rua e sem pontaria.

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