Se cronistas de Campinas dissertam sobre a melhor distribuição tática das equipes locais em seus respectivos pré-jogos, saiba que em Pelotas, interior gaúcho, o comportamento não se difere.

Por sinal, o jornalista Vinícius Guerreiro, do jornal Diário Popular, vai além: minuciosa avaliação de como deveria ser o comportamento técnico-tático do Clube de Regatas Brasil, assim como um retrato da Ponte Preta.

E sem rodeio foi logo avisando aos seus leitores que para a partida da noite desta sexta-feira, em Pelotas, o Brasil chega em estágio superior:

“Talvez a primeira partida (referência à Série B) que o rubro-negro possa ser considerado favorito”.

Não é de se duvidar que parceiros do blog como João da Teixeira e Tio Lei até concordam com o jornalista, devido às reiteradas críticas que ambos têm feito à forma como a Ponte Preta deixou de fazer planejamento para esta Série B do Campeonato Brasileiro.

“Embora espera-se jogo equilibrado, neste momento o Brasil tem um time mais qualificado que a Ponte Preta no aspecto coletivo”, assegura o jornalista.

Será?

INSTÁVEL

Da mesma forma que ganhou do Goiás por 2 a 1, em seus domínios, lá o Brasil também perdeu do instável Vasco pelo mesmo placar .

Como o analista gaúcho assistiu à partida da Ponte diante do Operário, recomenda ao treinador Cláudio Tencati, do Brasil, marcação sobre o meia pontepretano Camilo, que no entender dele flutua nas costas dos volantes adversários:

“Se o Brasil colocar em prática marcação em bloco médio e baixo vigiando Camilo, a mecânica ofensiva da Ponte Preta deixa a desejar em termos de movimento coletivo, levando a dependência individual”.

Cá pra nós: seria preciso marcação serrada sobre Camilo na atual conjuntura, considerando-se que não atravessa fase recomendável?

VOLANTES

De certo a maioria não discorda do jornalista quando cita que os volantes Dawhan e Locatelli erram bastante com a bola nos pés, com a constatação de que o lateral-direito Kevin ataca mais de que o lateral-esquerdo Rafael Santos, e que na maioria das vezes a bola chega ao centroavante Rodrigão na base dos cruzamentos.

Logo, recomenda cuidado ao miolo de zaga do time gaúcho, por entender essa jogada como rara opção ofensiva da Ponte Preta.

E finaliza avisando Cláudio Tencati para evitar bolas alçadas à defensiva pontepretana, por entender que geralmente são rechaçadas.

Assim, recomenda passes em profundidade no chão, por interpretar que zagueiros da Ponte têm deficiências neste tipo de jogada.

Pra mostrar outra visão do pré-jogo entre Brasil de Pelotas e Ponte Preta, fiz questão de reproduzir a contextualização do jornalista gaúcho.

Democraticamente você pode concordar ou discordar da posição dele.