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ARIOVALDO IZAC

Valentim, Ponte Preta? O homem caiu com o Ituano!

Alberto Valentim nem deveria ser especulado pela Ponte Preta, que precisa ter muito critério para contratar um novo técnico.

Cabe um trabalho de investigação sobre o histórico de treinadores emergentes, para o devido discernimento. Avaliação muito criteriosa.

Alberto Valentim Ituano Paulo Pinto IFC
Alberto Valentim não foi bem no Ituano. Foto: Paulo Pinto - IFC

Por ARIOVALDO IZAC


Campinas, SP, 20 (AFI) – Alô Conselho Deliberativo da Ponte Preta: acorde de seu sono que parece eterno!

Seus membros vão continuar omissos?

Se de fato o seu clube sondou a contratação do treinador Alberto Valentim, que tombou de ponta cabeça com o Ituano, em última análise seria outro erro de avaliação dos homens (ou o homem) que dão (ou que dá) as cartas no Estádio Moisés Lucarelli.

E caso ele venha e dê certo?

Claro que pode até ocorrer, mas por ora não seria recomendável.

Valentim não joga, podem contra-argumentar.

Sim, mas tem autonomia para escalar e trocar jogadores no transcorrer de partidas.

Aí, meu caro, avalie quantas vezes o goleiro Jefferson Paulino, do Ituano, rebateu bolas nos pés de adversários, ou falhou em jogadas defensáveis?

Ah, mas pegou bolas impossíveis, seria o contra-argumento.

Sim, também é verdade.

Pergunta-se: por lá não teria outro goleiro de regularidade?

Se não, por que deixaram de providenciar a contratação?

CLAUDINHO E ANDERSON

E o zagueiro Claudinho, que falhava sistematicamente?

E por que não ‘sacava’ o adaptado atacante Tonny Anderson no intervalo, jogador de um tempo de jogo apenas?

Após o primeiro tempo, o atleta anda em campo literalmente, situação que lembra o meia Élvis, da Ponte Preta.

E quando Valentim ‘sacava’ Anderson, já era a partir da metade do segundo tempo.

Logo, apostas equivocadas em escalações e trocas.

TRAZER QUEM?

Já que Eberlin tornou-se imexível até as próximas eleições do clube, que pelo menos deixe de se intrometer nos assuntos ligados ao futebol, e delegue atribuição a quem saiba conduzi-lo de forma satisfatória.

Isso implica em avaliação mais criteriosa no cenário nacional de treinadores emergentes, as chamadas apostas que podem funcionar ou não.

Cabe um trabalho de investigação sobre o histórico de treinadores emergentes, para o devido discernimento.

Brasileirão - Série B - 2024
Rafael Lacerda fez bom trabalho no Amazonas. Foto: João Normando – AMFC

RAFAEL LACERDA

A grosso modo, quem observou a modesta equipe do Amazonas bem distribuída em campo, tem que atribuir parcela de responsabilidade ao trabalho do treinador Rafael Lacerda, já desligado do clube, que no mês passado havia recebido sondagem de clube da Série B, sem a revelação.

Na prática, ele ‘tocou’ um elenco cujo maior salário foi do centroavante Jô – desligado do clube há várias rodadas – que ganhava R$ 50 mil.

Tem titular no time do Amazonas que ganha ‘dez contos’ por mês’.

JORGE CASTILHO

Será que a turma que cuida do futebol da Ponte Preta já ouviu falar no treinador Jorge Castilho?

Ele garantiu acesso do Maringá à Série C do Brasileiro, mesma divisão que os pontepretanos vão participar.

Daria certo na ‘banda de cá’?

Primeiro que já renovou contrato com o Maringá até o final da próxima temporada.

De qualquer forma, pesquisem o histórico do profissional e obtenham outros detalhes.

Aí vão verificar que levou o clube à terceira fase da última Copa do Brasil, inclusive com vitória sobre o Flamengo por 2 a 0, no interior paranaense, para depois sofrer goleada por 8 a 2, na partida de volta.

São palpites, apenas.

Uma forma de indicativos que possam trazer contribuição aos desatentos cartolas dos clubes de Campinas.

Brasileirão - Série B - 2024
Jorge Castilho: acesso com o Maringá. Foto: Fernando Teramatsu

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