Uma certeza nesse empate com o Avaí: elenco pontepretano tem carências
Ponte Preta fica no zero a zero em Florianópolis
Uma certeza nesse empate com o Avaí: elenco pontepretano tem carências
Se os cartolas da Ponte Preta esperavam um jogo com ausência de cinco titulares para avaliar como o time se comportaria, tiveram a esperada resposta negativa. Se o time completo ainda consegue se organizar com arrancadas de Nino Paraíba e experiência de Emerson Sheik, para se juntarem a Lucca, é flagrante a falta qualidade de reposição no elenco, fato que recomenda pelo menos mais três contratações neste Campeonato Brasileiro.
Se alguém tinha alguma dúvida, isso ficou claro no empate sem gols diante do Avaí, em Santa Catarina, resultado que circunstancialmente não pode ser reclamado. Ou queriam outra sorte num time com jogadores questionáveis como Lins, Léo Artur, Claudinho, Negueba e Fernandinho?
Tivessem mais critério na montagem do elenco, com contratações de jogadores mais recomendáveis à elite do futebol brasileiro, certamente a Ponte não teria desperdiçado a oportunidade para trazer três pontos de Florianópolis, diante do apenas voluntarioso Avaí.
LUCCA
O único caminho indicado para que a Ponte pudesse ganhar o jogo seria através do atacante Lucca, principalmente com a sua tradicional jogada em diagonal, quando finaliza ao se desvencilhar de adversários.
Foi numa dessas jogadas que aos dez minutos exigiu defesa em dois tempos do goleiro Douglas, do Avaí. Igualmente em cobrança de falta, no chão, voltou a preocupar o goleiro do time catarinense. E de seus pés, em cobrança de falta, Naldo cabeceou e Douglas defendeu.
Aí, o atento treinador Claudinei Oliveira redobrou a marcação no setor e a Ponte se transformou em time previsível, com bola enroscando nos pés do irregular Lins, número excessivo de passes errados, e nenhuma chance real de gol durante o segundo tempo.
Não fosse a aplicação do time pontepretano na marcação, certamente o pior teria ocorrido, pois no segundo tempo o Avaí fez a bola rondar a área do goleiro Aranha, sem que, na prática também fosse exigido.
KADU
Susto, mesmo, ele passou no primeiro tempo em erros pontuais do quarto-zagueiro Kadu. Primeiro quando errou o ‘bote’ na tentativa de antecipação e o atacante Joel pegou a bola à frente, chutou cruzado, e ela passou rente a trave. Depois quando permitiu que Rômulo, à sua frente, girasse e exigisse defesa de Aranha.
Foi o período em as principais investidas do Avaí se centralizaram em cima do inseguro lateral-esquerdo Fernandinho, que marcou mal e tem demonstrado medo de jogar com a bola nos pés.
Registra-se, ainda, a displicência do atacante Negueba, que sequer faz por merecer outras oportunidades, até que se enquadre num ritmo de seriedade.
Ficou claro que o técnico Juninho – novamente substituindo Gílson Kleina – havia se contentado com o empate aos 34 minutos, quando se preocupou em fechar os espaços no meio de campo com a entrada de Jadson no lugar de Léo Artur.