Um gesto de humildade, com pedido de desculpa, fez bem a Mozart Santos

Técnico falou em mal entendido, se explicou e agora segue em frente com uma pedreira: o Corinthians, dentro da Neo Química Arena.

Evidente que o torcedor bugrino ficou ofendido, até porque foi alvo de gozações de rivais pontepretanos. Agora é seguir em frente

Mozart Santos - Guarani
Mozart Santos não é único culpado. Foto: Thomaz Morastegan - GFC

Campinas, SP, 23 (AFI) – No calor do momento, com nervos à flor da pele, é difícil as pessoas se policiarem e desabafam. Falam bobagens que supostamente recomendam posterior arrependimento.

Imaginem a raiva do treinador Mozart Santos, após o fraco rendimento de seu Guarani no empate sem gols com o Ituano, quando o time sequer soube aproveitar a vantagem de o adversário atuar todo segundo tempo com um homem a menos.

Como nestas circunstâncias torcedor reage e vaia a equipe, Mozart ficou irritado e falou bobagem, com citação que ‘o clube que trabalha não tem torcedores’, colocando como exemplo os quatro mil presentes contra o Santos, e metade disso diante do Ituano.

Evidente que o torcedor bugrino ficou ofendido, até porque foi alvo de gozações de rivais pontepretanos.

APAZIGUAR

Logo, o recomendável, nesta circunstância, seria que alguém da diretoria entrasse no circuito como apaziguador.

E como apaziguar?

Convencer Mozart a pedir desculpa.

Humildemente o treinador explicou o ‘mal entendido’ e lembrou que a torcida é o ‘maior patrimônio do clube’ sobre o seu desabafo com os nervos à flor da pele, e assim é natural que torcedores bugrinos possam entendê-lo e desculpá-lo.

CONFIRA A RETRATAÇÃO DO TÉCNICO !

Agora ele não corre o risco de ficar marcado no seio da coletividade bugrina.

Quem conhece sobejamente a torcida do Guarani sabe que uma postura arrogante do treinador, sem retratação, criaria um clima de animosidade, que só seria amenizado com sequência de bons resultados da equipe bugrina neste Paulistão.

RICHARD RIOS

Como o time do Guarani carece do driblador, para infiltração em defesas adversárias, por que não se dar liberdade para o volante Richard Rios jogar mais avançado, mesmo que isso implique na escalação de mais um volante?

Rios é o típico driblador para limpar jogadas e clareá-las, para incursões ofensivas.

Então, por que não ser trabalhado para o drible progressivo e, ao se aproximar da área adversária, procurar se qualificar para finalizações.

Seria uma alternativa que já poderia ser colocada em prática por ocasião do desafio do Guarani contra o Corinthians, com início programado às 20h desta terça-feira na Neo Química Arena, na capital paulista.

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