Três anos sem o goleiro Waldir Peres

Três anos sem o goleiro Waldir Peres

Três anos sem o goleiro Waldir Peres

0002050479797 img
0002050479797 img

O último 23 de julho marcou o terceiro ano da morte do ex-goleiro Waldir Peres, que saiu de cidade de Garça (SP) em 1970, para se alicerçar na Ponte Preta. Ao se transferir ao São Paulo, cravou o nome entre os principais jogadores da posição. Reflexo disso foi se consolidar na Seleção Brasileira, com histórico de três Copas do Mundo.

O início da carreira de Waldir Peres só deixou de ser no Guarani devido à morosidade dos dirigentes à época para definição do negócio.

Disso se aproveitou a Ponte Preta pra atravessá-lo, após o então auxiliar-técnico Ilzo Neri avalizar a contratação.

Waldir Peres ficou um ano como reserva de luxo na Ponte, devido à regularidade do titular Wilson Quiqueto.

E só foi possível vaga na equipe com a transferência do titular para o Santos, ocasião em que mostrou elasticidade e reflexo para prática de defesas difíceis. Um dos raros defeitos era na saída da meta, corrigido parcialmente na sequência.

SÃO PAULO

Quando da transferência ao São Paulo em 1973, Waldir Peres ainda deixava os longos cabelos caírem sobre testa e pescoço.

Foi quando esperou três meses para barrar o titular Sérgio e construir carreira de onze anos no clube, participando do título do Paulistão de 75 e Campeonato Brasileiro de 1977, em decisão contra o Atlético (MG).

Aquela definição só ocorreu em cobranças de pênaltis, com Waldir iluminado, num time que tinha, ainda, Getúlio, Tecão, Bezerra e Antenor; Chicão, Teodoro e Dario Pereyra; Zé Sérgio, Mirandinha e Viana.

Como atleta são-paulino, ele chegou à Copa de 1974 na Alemanha como terceiro goleiro, após corte de Wendell do Botafogo (RJ), contundido. Portanto, atrás de Émerson Leão (Palmeiras) e Renato (Flamengo).

Em 1978, no Mundial da Argentina, foi reserva imediato de Leão. Em 1982, na Espanha, titular.

GUARANI

Dois anos depois ele caiu em desgraça no São Paulo, e acabou topando transferência ao América (RJ). Foi o período em que recuperou a confiança, despertou interesse do Guarani, e a transação foi consumada.

Nesta segunda passagem por Campinas, ficou marcado positivamente no jogo Flamengo e Guarani de 1985, no Estádio do Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, quando defendeu três pênaltis, na vitória bugrina por 2 a 1.

A carreira de 19 anos foi marcada por 650 jogos, com passagens ainda por Corinthians e Portuguesa, ocasião em que se julgava habilitado a desempenhar funções de treinador, sem contudo obter sucesso.