Treinadores têm melhorado os atletas em função do coletivo
Vários incrementos contaram com o dedo do treinador do Guarani, Umberto Louzer? Parece que sim. Quem tem capacidade, mostra serviço. E bom!
A forma com que o Palmeiras coloca velocidade na transição ao ataque impressiona. É coisa organizada pelo Abel Ferreira
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 10 (AFI) – Semana longa é um pavor para homens de comunicação da nova geração que se prendem basicamente às corriqueiras informações. Nós, vacinados em pautas, vamos tocando a bola.
Poderíamos debater a evolução técnica do lateral-direito bugrino Diogo Mateus, com assistências que resultaram em gols através de dois dos três últimos jogos do Guarani.
Contra o Avaí, por exemplo, foi dele o cruzamento direcionado ao primeiro pau, para cabeçada do centroavante Bruno Mendes, com rebote do goleiro e complemento do também atacante bugrino João Victor para as redes.
De quem foi o passe para que Bruno José marcasse o gol bugrino no empate contra o Ituano?
Diogo Mateus.
E essa cabeçada com força na bola de Bruno Mendes?
Exemplos recentes foram contra o Avaí e depois Ceará, aos 50 minutos do segundo tempo, quando o meia Régis cobrou escanteio e Mendes fez o travessão balançar por alguns minutos.
Esses incrementos contaram com o dedo do treinador do Guarani, Umberto Louzer?
São assuntos que você, bugrino, pode dar continuidade.
PALMEIRAS
Permitam-se fugir um pouco do nosso ‘mundinho’ doméstico para algumas pinceladas sobre esse Palmeiras do treinador português Abel Ferreira.
A ocasião é pra debater com você, que na sua tremenda ignorância ainda continua com o velho discurso que a participação do treinador é relativa no comando de clubes.
Por acaso você vê no Palmeiras o ‘volantão’ só para ‘matar’ jogadas?
Assim como desarma, Gabriel Menino tornou-se um dos boleiros da bola parada da equipe palmeirense.
Quem diria que o Zé Rafael de quatro anos de Coritiba, passagens por Londrina e Bahia fosse atingir o ápice da carreira no Palmeiras como segundo volante?
Além da obstinação pelo desarme, sabe jogar com a bola nos pés, tanto que se infiltra, através de dribles, na defesa adversária.
Ora, não foi o treinador que aprimorou o jogador? Ele já mostrava tudo isso em clubes anteriores?
TRANSIÇÃO RÁPIDA
A forma com que o Palmeiras coloca velocidade na transição ao ataque impressiona.
Ou sai da defesa usando toques preferencialmente pelos lados do campo, com virada de jogo para o descongestionado, ou zagueiros e laterais não se acanham em dar chutões ao ataque, na perspectiva de deixarem atacantes de seu time de ‘mano’ com defensores adversários.
Se a recomposição do time adversário é feita com rapidez, a boleirada palmeirense desacelera, e sabe valorizar a posse de bola, para que não seja perdida de forma inconsequente.
Isso e muito mais é coisa organizada pelo treinador Abel Ferreira, quer queiram, quer não.
Por isso, meu caro, pare com essa conversa fiada de reduzir a importância de treinador no comando de elencos.