Treinadores sempre têm desculpinhas para insucessos

Após duas rodadas, e a constatação é que a Ponte Preta situa-se na penúltima colocação e o Guarani na antepenúltima, ambos com um ponto

Na rotineira entrevista coletiva dos treinadores das respectivas equipes, ouve-se algumas falas inconsistentes, como de praxe.

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Difícil explicar a Ponte (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Campinas, SP, 18 (AFI) – Ora, treinadores… Aí você espia a classificação da Série B do Campeonato Brasileiro, após duas rodadas, e a constatação é que a Ponte Preta situa-se na penúltima colocação e o Guarani na antepenúltima, ambos com um ponto ganho.

Na rotineira entrevista coletiva dos treinadores das respectivas equipes, ouve-se algumas falas inconsistentes, como de praxe.

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FRUSTRANDO AS TORCIDAS

De certo, torcedores se frustraram por falta de respostas convincentes dos comandantes sobre escolhas de jogadores, quer para iniciar as partidas, quer nas trocas.

Após pobreza técnica em dois jogos, vem o treinador da Ponte Preta, Hélio dos Anjos, com aquele discurso decorado que “chegou a hora da reação, precisamos sair dessa seca”.

Faltou explicar que ele contribuiu para essa seca ao cometer erros primários na escalação da equipe, pra não se alongar em outros detalhes.

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Daniel Paulista: há discordância (Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC)

DANIEL PAULISTA

Não há como discordar do treinador do Guarani, Daniel Paulista, de que o seu time teve volume ofensivo diante do Sport, que chances foram criadas e de fato faltou pontaria para Bruno José e Lucão.

Há discordância quando avaliou consistência defensiva.

Estaria o comandante se baseando nos números, pois o time não foi vazado?

Então desconsidera a bola cruzada da esquerda contra a sua equipe, logo no início da partida, em que os seus comandados ficaram apenas olhando e ela bateu no rosto do zagueiro Fábio Alemão? E se ele estivesse ligado na jogada e cabeceado cara a cara?

E o discutível lance de pênalti para o Sport, em que o jogador Parraguez ficou de frente para o goleiro Koslinski?

O que Daniel Paulista não justificou até agora é a insistência com Ronald, Índio e Yago.

Só ele não teria percebido que a entrada deles provoca queda de rendimento da equipe?


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