Treinadores convivem com erros e acertos na própria partida

Exemplos claros foram comportamentos de Geninho e Louzer no sábado

Treinadores convivem com erros e acertos na própria partida

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No áudio Memórias do Futebol o focalizado é o ex-ponteiro-esquerdo Éder e seu chute forte. Em Cadê Você, lembrança dos 22 anos sem o jornalista Brasil de Oliveira. No Informacão, flagrante de ato perigo de um pré-adolescente ao transportar um cachorro na garupa de bicicleta.

Convenhamos que o pré-jogo do treinador bugrino Umberto Louzer foi muito bom para a partida contra o CSA, do sábado.

Seus comandados ‘compraram’ a proposta de pressão total sobre o adversário, e ali ficava a impressão de que a equipe havia retomado o caminho rumo ao acesso.

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Torcedor cobra competitividade dos atletas de sua equipe o tempo todo, ignorando que ele não é máquina.

Se mantivesse aquele ritmo alucinante, o time bugrino logo se cansaria. Prudentemente foi reduzida a impetuosidade, até porque era natural que o CSA fosse atacar, e que cuidados defensivos precisavam ser tomados pelos mandantes.

Problema é que no segundo tempo o CSA passou a ter controle do jogo, ganhar a chamada segunda bola, e a todo instante rondava a área bugrina.

Pesou favoravelmente ao Guarani a característica do CSA de não acelerar as jogadas. A tendência é jogar no erro do adversário, e a boleirada bugrina não errou, exceto uma desatenção em chance clara não aproveitada por Didira.

Umberto Louzer ainda não controla os nervos a margem do gramado, e isso resulta em falta de leitura adequada de jogo.

Demorou para perceber que o CSA explorava o lado esquerdo de seu ataque. Logo, o recomendável seria ter trocado bem antes o meia Longuine pelo volante Fabrício Bigode, para ajudar a cercar o setor.

GENINHO

Dá-se relativo desconto para Louzer por ser novato na função. Inexplicável foi a invenção do veterano treinador Geninho, do Avaí, ao escalar três zagueiros para enfrentar em casa o lanterna Sampaio Correa.

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Aí, em desvantagem no placar, trocou um dos zagueiros por volante, sem que isso mudasse alguma coisa. Seu time estava irreconhecível em campo.

Vantagem do comandante veterano é que não tem medo de arriscar.

Quando percebia que a ‘viola estava em cacos’, apostou todas as fichas na juventude.

E obteve resposta positiva com as entradas do meia Luan e atacante Getúlio, que ajudaram o Avaí a virar o jogo.

Treinador de futebol é um caso à parte. Merece estudo de psicólogo. Difícil entender aquilo que passa na cabeça deles.