Torcida do Galo protesta contra venda de Allan ao Flamengo

Alvo é a diretoria e ao grupo de investidores do clube, chamado de 4 R’s. Torcida não quer venda de jogadores e pede por reforços.

Duas faixas foram instaladas na madrugada de quinta perto da sede do clube que fica no bairro de Lourdes, da capital mineira. Mas sem assinatura

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Faixa perto da sede do Atlético-MG. Foto: Redes Sociais

Belo Horizonte, MG, 23 (AFI) – Enquanto a delegação do Atlético-MG já está no Ceará esperando o confronto com o Fortaleza, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro, alguns protestos foram vistos, nesta sexta-feira, em Belo Horizonte (MG). O Galo é quinto colocado, com 19 pontos, após o empate por 1 a 1 com o Fluminense, quarta-feira, em Volta Redonda (RJ).

Duas faixas foram instaladas na madrugada de quinta perto da sede do clube que fica no bairro de Lourdes, da capital mineira. O algo principal é a diretoria e ao grupo de investidores do clube, chamado de 4 R’s, formado por Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.

Numa das faixas, perto da sedem o protesto é contra a saída do volante Allan para o Flamengo, um negócio que está engatilhado. A faixa tinha os seguintes dizeres:

“Inadmissível vender o Allan para o filho da Globo e Wright. Que o responsável seja colocado pra fora do Galo”.

Brasileirão - Galo
Alvo principal foi o 4R’s que investe no Atlético-MG

NEGÓCIO ENGATILHADO
O executivo Rodrigo Caetano admitiu que o negócio está bem encaminhado para a janela de transferências, que será aberta dia 3 de julho. A diferença é, relativamente, pequena. O Galo quer US$ 10 milhões – perto de R$ 48 milhões – enquanto o Flamengo já chegou nos US$ 9 milhões – perto de R$ 43 milhões, com US$ 7,5 milhões à vista e US$ 1,5 como bônus por metas alcançadas pelo jogador.

A outra faixa estava numa outra rua perto da sede, com os seguintes dizeres:

“Diretoria fantoche e 4 R’s omissos, precisamos reforçar o time, não vender”.

A direção do clube não emitiu posição sobre os protestos, mesmo porque não havia a identificação de quem os fez. Não se sabe se algum conselheiro, algum torcedor, numa ação isolada. O Galo é um dos clubes que mais deve no Brasil, algo perto de R$ 1,2 milhão. Mas seus investidores continuam administrando a dívida com o objetivo de, no momento certo, adotado o sistema da SAF – Sociedade Anônima do Futebol.

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