Torcedor deveria se esforçar pra enxergar a parte tática dos jogos
Em vez de comentários genéricos, discussão deveria ser mais aprofundada
Torcedor deveria se esforçar pra enxergar a parte tática dos jogos
Cada dia me convenço que o saudoso jornalista Brasil de Oliveira tinha razão quando dizia que 90% dos torcedores ficam olhando a bola correr pra lá e pra cá sem a devida identificação sobre as variantes de um jogo de futebol.
Apaixonado pelo clube, o torcedor fica tenso e só tem olhos para erros crassos individuais de atletas de seu time que perdem gols, ou aqueles que falham em jogada aproveitadas pelo adversário.
Aí, quando o analista o convida à reflexão, mostrando cenário supostamente imperceptível, o torcedor ‘boia’. Fica desprovido de argumentos para pô-los na roda.
JOGO COM VILA NOVA
Nem concorda, nem discorda. Discorre sobre outro tema, ou enfatiza a validade da conquista de ponto conquistado fora de casa, como ocorreu com o bugrino no empate por 1 a 1 com o Vila Nova (GO).
Pois coloquei na postagem anterior – pós-jogo do Guarani – que membros da comissão técnica bugrina superestimaram o futebol do Vila Nova pela colocação nesta Série B do Campeonato Brasileiro, mas não tinham o real diagnóstico do atual momento do time goiano, lento e previsível.
Logo, não haveria aquela extrema necessidade de contínua recomposição de meio-campistas que, obrigados ao incessante vaivém, ficaram desgastados e acabaram posteriormente substituídos.
Como as pernas de Longuine, Jefferson Nem e Matheus Oliveira ficaram travadas no segundo tempo, pelo natural cansaço, o adversário passou a encontrar espaços e acordou pro jogo.
CRÍTICA CONSTRUTIVA
A crítica, de caráter construtivo, visa melhorar a visão global da comissão técnica bugrina, para que o objetivo de somatória de pontos seja atingido, resultando no acesso ao Brasileirão.
Como tensão é algo inerente ao torcedor, que pelo menos se esforce para incorporar conceitos táticos, por sinal nem sempre vistos até por analistas dos meios de comunicação.