Tomaz Santos do Jorge Wistermann, meia que a Ponte Preta está precisando
Jogador brasileiro foi o principal jogador dos bolivianos na derrota para o Palmeiras
Tomaz Santos do Jorge Wistermann, meia que a Ponte Preta está precisando
Comentário da vitória do Palmeiras sobre os bolivianos do Jorge Wistermann por 1 a 0, na noite desta quarta-feira em São Paulo, fica no pé da página. Foi no sufoco, com gol do zagueiro Mina aos 50 minutos do segundo tempo.
Puxando o assunto para âmbito doméstico, alô cartolas da Ponte Preta: por acaso vocês assistiram ao jogo na Arena do Palmeiras?
Pois comecem a buscar mais informações sobre esse meia-atacante Antonio Tomaz Santos de Barros, brasileiro natural de São Paulo, 30 anos de idade, que desde 2014 veste a camisa do Jorge Wistermann, com histórico de 99 partidas e 24 gols.
Não, não se trata de um goleador. É um meia habilidoso, protege bem a bola, visão privilegiada para lançamento, e, aos 39 minutos do segundo tempo, após drible desconcertante em Mina, colocou o companheiro Olego na cara do gol, mas a finalização foi horrorosa, passando bem longe do goleiro Fernando Prass.
Só não dá pra carimbar totalmente a indicação do atleta porque antes de chegar na Bolívia teve histórico irregular na carreira, que precisa ser apurado.
Depois da aparição no Juventus e Corinthians, ainda na base, começou a rodar por vários clubes, inclusive com passagem pelo futebol suíço.
MUITOS CLUBES
Curioso é que Tomaz não parava em clubes, tanto que em três temporadas seguidas foi registrada passagem por três clubes em cada ano.
Em 2011 jogou no Imbituba e Hercílio Luz – ambos de Santa Catarina – e Caxias (RS).
Em 2012 esteve novamente no Caixas, Marcílio Dias (SC) e Audax (SP).
Os clubes que atuou em 2013 foram Treze (PB), Gurupi (TO) e Inter de Lajes (RS).
Estranho não se fixar em clubes. Quais seriam os reais motivos?
Agora, chega no terceiro ano atuando pelo Jorge Wistermann, caracterizando-se como jogador diferenciado.
FAIXA SALARIAL
Considerando-se que a Bolívia é um dos países mais pobres da América do Sul, com prevalecimento da economia através da agricultura e gás natural, de certo as folhas salariais de clubes são baixas.
Como a tendência natural é que esse time do Jorge Wistermann não deve ir muito longe na competição, é válido pelo menos a busca de informações sobre o jogador e possibilidade de contratá-lo, caso se encaixe no perfil dentro e fora de campo observado por atletas que a Ponte contrata.
PRESSÃO TEMPO TODO
Já se esperava que o Jorge Wistermann viesse a São Paulo retrancado e com opção de jogar por uma bola. Louve-se apenas o espírito de luta dos jogadores, que sustentaram a pressão até os acréscimos.
Não se contava que devido à forte marcação alta do Palmeiras, o time fosse exagerar nos erros de passes.
Lucidez apenas quando Tomaz Santos pegava na bola. Aí quando ela chegava nos caneleiros atacantes Bergese e Luis Cabezas não havia sequência.
No primeiro tempo, por duas vezes Borja poderia ter marcado. Guerra e Roger Gudes já haviam perdido gols quando Mina fez a torcida palmeirense explodir.