“O Central está se organizando para voltar quando estiver tudo mais claro com relação às questões sanitárias, jurídicas e financeiras. Se fala muito em testagem, mas teste não é vacina. Uma pessoa pode ser testada agora e daqui a 10 minutos contrair o vírus em qualquer lugar. Simplesmente destinar uma quantidade de testes para os clubes e dizer que está tudo bem é mentira. Não está tudo bem. É preciso um debate mais amplo sobre tudo isso. Sem as condições sanitárias claras, sem a responsabilidade jurídicas claras e sem as questões financeiras claras, o Central não volta. Não é só determinar uma data e achar que está tudo bem, porque não está. É preciso fazer no mínimo 80 testes. Quem paga os outros 50?”, disse o presidente do clube de Caruaru, Alexandre César, em entrevista ao Superesportes.

Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol

“Não será viável a remontagem do nosso elenco se a gente não tiver atendido os pilares sanitários, jurídico e financeiro. Hoje só temos dois jogadores com contrato. Acho que temos que ter mais cautela. Acho que temos que voltar e terminar o Campeonato Pernambucano. Mas esse ainda não é o momento”, destacou o presidente do time de Bonito, Epitácio Andrade.

O Estadual de Pernambuco foi interrompido após oito das nove partidas da primeira fase. Santa Cruz, com 22 pontos, e Salgueiro, com 16, estariam avançando diretamente às semifinais. Retrô e Náutico, com 12, Sport, com 11, e Afogados, com 10, iriam aos playoffs. Além disso, Central, com 10, Petrolina, com 7, Decisão, com 4, e Vitória das Tabocas, com 2, iriam para o quadrangular do rebaixamento.