Tim Maia, mostragem de erros e acertos de condutas para quem milita no futebol
Ariovaldo Izac traça paralelo entre as músicas do cantor e o mundo do futebol atual. Confira !
Tim Maia foi um dos maiores músicos da história do Brasil, e até hoje é lembrado por sua tonalidade
Campinas, SP, 01, (AFI) – Fim de ano, desobrigado da produção de colunas esportivas – até porque os assuntos sobre o futebol campineiro andam escassos – aqui estou para lhe desejar um ano de 2024 repleto de saúde, o combustível mais importante, pois o resto, mesmo rastejando, a gente segue atrás.
No meu jeitão direto de comunicar, vou buscar na música algum paralelo com o futebol.
Neste dias de ociosidade, de repente a música preenche muito bem o espaço da gente, principalmente quando ouvida pela voz do saudoso e estupendo intérprete Tim Maia.
Ele foi um dos raros exemplos de quem ‘pescava’ notas na tonalidade grave – escala do ‘bemol’ -, e transitava facilmente nos agudos, ou tenor, como queiram.
VALE TUDO
Pois em mil novecentos e bolinha, Tim gravou – e provavelmente deve ter composto – a música intitulada ‘Vale Tudo’, ou quase tudo, como esclarece.
Quem se dispuser a ouvi-la vai constatar que, na letra, Tim citava ‘vale o que vier; vale o que quiser; só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher’.
Ah se uma composição dessa fosse produzida nos dias atuais!
Compositor e intérprete seriam massacrados como preconceituosos, em dias que novela de televisão faz questão de mostrar casais do mesmo sexo se beijando e se amassando.
MELHOR
Os caminhos da música apontaram Roberto Carlos como o ‘rei’ do segmento, mas numa avaliação criteriosa, apenas sobre o produto final, poder-se-ia dizer que com Tim na parada ‘não tem pra ninguém’.
Voz forte, bem colocada, belas canções, e com aquele swing importado dos Estados Unidos, um estilo de jazz dos anos 30 e 40 do século passado. Logo, poderia ter chegado mais longe.
Pra quem não sabe, foi Tim quem lançou Roberto Carlos na música, em trio que também contava com o saudoso cantor Erasmo Carlos.
Um conjunto de curta duração, pois Roberto Carlos quis apostar na carreira solo, respaldado no seu talento, estilo carismático e cordialidade.
Tim foi o oposto: grosseiro e irresponsável para cumprimentos de horários de shows – quando não dava ‘mancada’.
Logo, um comportamento fora dos padrões recomendáveis para o público e meios de comunicação.
FUTEBOL E TIM MAIA
Por que se rebuscar na música argumentos para se traçar paralelo com o futebol?
Na bola, da mesma forma que prevalecem os exemplos daqueles que trilham caminho de sucesso com zelo para evitar arranhões no comportamento, outros ignoram os devidos cuidados e enfrentam algum tipo de rejeição ao longo do percurso.
Até são toleráveis no auge da carreira, mas depois tudo muda.
Descompromisso e por vezes intolerante, marcas pesadas na carreira de Tim Maia, mostram ser possível acender degraus na escala, mas no topo jamais.
Se é que isso sirva de carapuça pra você, por que não a busca pela correção de rota neste 2024?
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