Tiago Caetano: Leitor da coluna faz texto sobre parada do futebol

Tenho acompanhado a saudade do torcedor e por isso abri espaço para um seguidor da minha coluna se expressar

Tenho acompanhado a saudade do torcedor e por isso abri espaço para um seguidor da minha coluna se expressar

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Campinas, SP, 27 (AFI) – Vivemos dias complicados e entre as coisas que sentimos falta nos domingos a tarde está o futebol. Aquela expectativa para um grande jogo e a resenha a cada fim de partida.

Tenho acompanhado a saudade do torcedor e por isso abri espaço para um seguidor da minha coluna se expressar e recebi esta carta de desabafo de um leitor que vocês terão o prazer de ler agora.

Segue o texto de um apaixonado pelo futebol como eu:

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NO BANCO DE RESERVAS

Os dias passam e a expectativa aumenta… Afinal, quando vamos voltar para o jogo?

No gramado, no rádio, na TV, na internet, ficamos naquela resenha nostálgica e memorável, relembrando histórias fantásticas que só a magia do futebol é capaz de proporcionar. Gratidão e respeito aos grandes craques do passado que desfilaram seu talento, como verdadeiros artistas da bola.

Esquecida hoje num canto qualquer de armário, a bola não rola. Talvez apenas em alguns momentos, nos pés e nas embaixadinhas de moleques desconhecidos, sonhando em protagonizar uma decisão de Copa do Mundo.

Os dias passam e o jogo da vida nos clama a sairmos da monotonia do banco de reserva e entrarmos outra vez em campo.

Estamos à beira do gramado, em um aquecimento que parece interminável, buscando garantir uma vaga no time, enquanto o adversário escala um tal de Corona do goleiro ao ponta esquerda, praticando um tipo sem graça de antijogo.

Sem torcida nos estádios ficamos na torcida para virarmos esse jogo, tentando inventar um novo Pelé, ou quem sabe, um novo Garrincha para driblar trilhões e trilhões de vírus. Que venha rápido feito o furacão da Copa, um novo gênio da bola que se chamará Vacina.

Mas, enquanto ele não chega, por favor, vocês aí no andar de cima, narradores, comentaristas, repórteres e cronistas esportivos em geral, inesquecíveis integrantes de um timaço capitaneado por Fiori Gigliotti, deem uma ajudinha para que muito em breve, novamente “Abra-se as cortinas e comece o espetáculo“.

Neno Leal