Técnicos permanecem quatro meses em média no Santos desde 2020; Caixinha é mais um na lista

Desde a chegada de Abel Ferreira ao Palmeiras, Peixe já promoveu 12 mudanças no comando técnico; Fábio Carille teve a passagem mais longa, e Diego Aguirre, a mais curta

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A média de permanência de um técnico na Vila Belmiro desde então é de 128 dias – pouco mais de quatro meses. (Foto:Reprodução)

Campinas, SP, 15 (AFI) – A passagem relâmpago de Pedro Caixinha pelo Santos é só mais um capítulo de uma tendência preocupante que se arrasta desde 2020: a rotatividade extrema no comando técnico do clube. O português foi demitido nesta segunda-feira, após apenas 112 dias no cargo e uma derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã.

Desde novembro de 2020, quando Abel Ferreira assumiu o Palmeiras, o Santos promoveu 12 trocas de treinadores, ignorando qualquer processo de continuidade. No mesmo período, o Corinthians trocou oito vezes, enquanto o São Paulo teve cinco alterações no cargo.

A média de permanência de um técnico na Vila Belmiro desde então é de 128 dias – pouco mais de quatro meses. A passagem mais longa foi a de Fábio Carille, entre 2023 e 2024, que durou 335 dias e terminou de forma melancólica: campeão da Série B, mas vaiado pela torcida.

Na outra ponta da lista está Diego Aguirre, que ficou pouco mais de um mês em 2023, somando apenas algumas partidas antes de ser dispensado.

PERFIL TRAVADO

Contratado no fim de dezembro de 2024, Pedro Caixinha chegou ao Santos com a promessa de implantar uma filosofia europeia e dar estabilidade ao time recém-promovido à Série A. Porém, acumulou críticas pelas decisões táticas, escalações conservadoras e, claro, pela falta de resultados. Internamente, já havia pressão por mudanças.

O auxiliar César Sampaio assume o comando interinamente e deve dirigir a equipe no duelo contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira (17), às 21h30, na Vila Belmiro, pela quarta rodada do Brasileirão.

BUSCA NO MERCADO

Contratado no fim de dezembro de 2024, Pedro Caixinha chegou ao Santos com a promessa de implantar uma filosofia europeia e dar estabilidade ao time recém-promovido à Série A. Porém, acumulou críticas pelas decisões táticas, escalações conservadoras e, claro, pela falta de resultados. Internamente, já havia pressão por mudanças.

O auxiliar César Sampaio assume o comando interinamente e deve dirigir a equipe no duelo contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira (17), às 21h30, na Vila Belmiro, pela quarta rodada do Brasileirão.