Taubaté, SP, 31 (AFI) – Pouca desgraça é bobagem. O jargão popular pode ser utilizado para definir o atual momento vivido pelo Taubaté. No entanto, as dificuldades encontradas não desanimam o técnico Pintado, que é a principal aposta dos torcedores para a reabilitação do time.

Além dos problemas extra-campo, provocado pelos desentendimentos entre a diretoria executiva do clube e a empresa que terceiriza o futebol, a Meca Sports, as dificuldades financeiras para reforçar o elenco do Taubaté têm atrapalhado os planos do treinador.

Se não bastasse tudo isto, mais um jogador alegou descontentamento e resolveu pedir para deixar o clube. Nesta terça-feira, foi a vez do zagueiro Ricardo Freitas fazer as malas e seguir para o futebol do exterior, segundo informou o próprio Taubaté. Sócio-proprietário da Meca, Antonio Eduardo de Oliveira, sempre declarou que Pintado era seu “sonho de consumo” para o cargo de treinador. No entanto, o relacionamento entre ambos já não é mais o mesmo.

O desgaste começou quando Pintado abriu o jogo e falou à imprensa sobre os problemas na estrutura do clube, após um jogo amistoso durante a pré-temporada. Enquanto o clube cobra supostas dívidas da Meca e ameaça recorrer à Justiça para retomar o comando do futebol, Pintado tenta iniciar a reabilitação do time na Série A-2.

A pressão no clube pode aumentar ainda mais, caso o time não consiga um resultado positivo no clássico regional contra o São José, no próximo domingo. Em três jogos, o Taubaté somou apenas um ponto, quando empatou com o Oeste pelo placar de 1 a 1.