Paulista A3: Técnico do Marília analisa virada em Suzano: ''Tiraram força da alma''

O treinador do MAC também comentou sobre o pouco tempo de descanso e preparação entre uma partida e outra

Guilherme Alves analisa virada surpreendente do Marília diante do União Suzano e atribui a reação às mudanças realizadas no time

Paulista A3: Técnico do Marília analisa virada em Suzano: ''Tiraram força da alma''
Guilherme Alves, treinador do Marília (Foto: Divulgação)

Marília, SP, 30 (AFI) – A virada impressionante do Marília sobre o União Suzano no último sábado não só animou o torcedor maqueano, como acabou com a invencibilidade do Javali das Palmeiras no Paulista A3

O MAC viu o time da casa fazer 3 a 0 antes da metade do primeiro tempo. Sem perder as esperanças, o time de Guilherme Alves encontrou forças para reagir e reverter o placar para 4 a 3 na reta final da partida. 

Paulista A3: Técnico do Marília analisa virada em Suzano: ''Tiraram força da alma''
Guilherme Alves, treinador do Marília (Foto: Divulgação)

MUDANÇAS DE POSTURA DO MAC

Para o técnico, diversos fatores determinaram a virada de chave do Marília no estádio Francisco Marques Figueira, em Suzano. Dentre eles, as substituições que realizou no intervalo e na volta para os 45 minutos finais. 

‘’Mudança, postura, concentração, intensidade, entender que os primeiros 24 minutos foram muito ruins e que havia a necessidade de mudança de atitude urgente. As mudanças que eu fiz no vestiário e logo no início do segundo tempo, obviamente deu um pouco mais de intensidade à equipe’’ afirmou o treinador ao Portal Futebol Interior.  

O MAC entrou em campo com uma linha de três zagueiros, o que claramente não impediu que o União Suzano avançasse em direção ao gol. 

Isso mudou no segundo tempo, quando o comandante trocou o zagueiro Guilherme pelo atacante Bosco e tornou a postura do time mais ofensiva. O mesmo vale para a entrada de Erik Bessa, que marcou o gol de empate depois de 4 minutos em campo. 

CALENDÁRIO APERTADO

Mesmo com a vitória, sofrer três gols em tão pouco tempo pode não ter um final feliz como aconteceu com o Marília. Guilherme Alves considera que o calendário apertado para as viagens e preparação prejudica o condicionamento dos atletas que, segundo ele, tiraram força ‘da alma’ para buscar o resultado em Suzano. 

‘’Você pega uma viagem de mais de 6 horas de Marília até Suzano na sexta e já joga no sábado às 15h, é impossível recuperar fisicamente os jogadores. Mas no final eles tiraram de dentro do coração, da alma mesmo, para correr até o final’’. 

O Marília volta a jogar na quarta-feira (01), às 20h, quando recebe o Audax no Bento de Abreu pela 4ª rodada do Paulista A3. 

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