Técnico do Guarani destoa de goleiro: 'Não podemos desistir'

Apesar do cenário, ele pediu frieza para o time fazer ao menos sua parte nos três últimos jogos

allan aal guarani 1

Campinas, SP, 04 (AFI) – Após mais uma derrota na Série B do Campeonato Brasileiro, a situação do Guarani ficou praticamente irreversível. Após sofrer a derrota por 1 a 0 diante do Goiás, o goleiro Pegorari ‘jogou a toalha’ em relação ao rebaixamento. Entretanto, o técnico Allan Aal não adotou o mesmo discurso. Apesar do cenário, ele pediu frieza para o time fazer ao menos sua parte nos três últimos jogos.

“Temos que seguir em frente. É uma decepção e frustração porque não conseguimos o resultado. Agora ficou muito mais difícil do que já estava. É seguir trabalhando e encarando os três últimos jogos como decisões. Precisamos de frieza para fazer nossa obrigação e honrar a camisa do Guarani. É o mínimo que a gente pode fazer. Vamos buscar os três resultados e contar com a sorte nos resultados dos adversários. Quem sabe a gente não consegue sair dessa situação”, projetou.

PEGORARI DESISTIU

Palavras bem diferentes do goleiro Pegorari ao sair de campo no último sábado.

“Não tenho muito o que falar. É manter a cabeça no lugar e terminar de uma maneira digna. Vamos honrar essa camisa porque é uma camisa gigantesca. É planejar para o próximo ano. O lugar do Guarani nem é a Série B, mas agora é subir o time da Série C para Série B e depois para Série A”, admitiu o goleiro.

NÃO PODEMOS DESISTIR

Ao analisar a derrota para o Goiás, Allan Aal reclamou de um pênalti, mas não tirou a responsabilidade do time e pediu para os jogadores não desistirem.

“Foi um pênalti não marcado em cima do Caio Dantas que foi muito claro. Perdemos gols que também mudariam o resultado. Não podemos desistir e não vamos parar por aqui. Agora é seguir em frente e procurar o resultado nos últimos três jogos. É o momento de honrar nossa profissão, clube, torcedores e todos que esperam algo de nós”, pediu.

GUARANI NA SÉRIE B

Com a derrota, o Guarani segue na lanterna (20º), dentro da zona de rebaixamento (Z-4) em todas as rodadas da competição até agora. Tem 31 pontos, sete a menos do que a Ponte Preta, primeiro time fora do Z-4, em 16º com 38, mas que ainda joga na rodada.

Se o adversário pontuar, quem ficar em 16º terá 39 pontos, enquanto o Guarani só pode chegar a 40. O time bugrino volta a campo na terça-feira (12), às 21h, quando recebe o Amazonas no Brinco de Ouro, em Campinas (SP), pela 36ª rodada. Depois pega Brusque (fora) e Ceará (casa).

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