Técnico do Chile analisa o jogo contra o Brasil e destaca Neymar

Martin Lasarte fala sobre o confronto das quartas-de-final contra o Brasil

Treinador da seleção exalta a importância do craque brasileiro e prevê um grande duelo

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Foto: Reprodução/Twitter

Campinas, SP, 1 – O técnico da seleção do Chile, o uruguaio Martin Lasarte, revelou nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que espera um jogo difícil contra o Brasil, nesta sexta (2), no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, pelas quartas-de-final da Copa América, e admitiu que será difícil marcar o atacante Neymar.

O BRASIL DE NEYMAR, POR LASARTE

“Se eu tivesse a receita exata (para marcar Neymar), seria muito fácil, mas não há receita exata. É relativo. Sou um daqueles que entende de futebol em nível de grupo. Vai depender do desempenho de nossa equipe como um conjunto se conseguirmos deter Neymar”, declarou Lasarte, que com o Chile obteve a quarta colocação do Grupo A.

“Imagino uma partida em que haverá momentos em que precisaremos pressionar alto e outros em que a qualidade e o talento do futebol brasileiro nos farão recuar. É um jogo de nuances, de momentos, e é importante que escolhamos bem esses momentos para fazer valer nossa eficácia. Vamos tentar jogar o jogo para passar para a próxima rodada”, completou o treinador

SÁNCHEZ DE VOLTA

Lasarte terá o reforço do atacante Alexis Sánchez, da Internazionale, que se recuperou de lesão na coxa e se juntou ao elenco em Santiago nos últimos dias.

“Alexis está muito próximo da recuperação total ou quase total e cada minuto conta a seu favor. Se ele estiver em boas condições, élógico que será aproveitado”, disse.

ATAQUE VAI APARECER?

A volta de Sánchez reforça um ataque que precisa aumentar a sua produtividade. O Chile marcou apenas três gols em quatro jogos na fase de grupos, apesar de Eduardo Vargas estar passando por um bom momento. O jogador do Atlético-MG já está entre os maiores artilheiros do torneio em todos os tempos, com 14 gols, atrás apenas do argentino Norberto Mendez e do brasileiro Zizinho, que têm 17 cada.

“Temos alternativas e estou confiante no plantel que temos. No futebol nada é um negócio fechado até que realmente aconteça. Favoritismo e estatísticas são agradáveis de ler, mas você tem que jogar. Quando o árbitro apitar, veremos o que somos capazes de fazer e do que nossos oponentes são capazes”, encerrou Lasarte.

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