Tchê Tchê fala pela primeira vez sobre polêmica com Diniz: 'Não sou perninha'
O caso caiu como uma bomba no São Paulo, que perdeu forças e despencou na tabela do Brasileirão após o episódio
Belo Horizonte, MG, 31 (AFI) – O volante Tchê Tchê falou pela primeira vez sobre o atrito com Fernando Diniz quando ambos estavam no São Paulo. Na ocasião, o treinador chamou o atleta de ‘ingrato, perninha e mascaradinho’.
O caso caiu como uma bomba no São Paulo, que perdeu forças e despencou na tabela do Brasileirão após o episódio. Tchê Tchê revelou que esperou um posicionamento do Tricolor, o que não aconteceu e, por isso, não quis comentar o assunto.
“Primeira e última vez que vou tocar nesse assunto. Eu fui criado de uma maneira de sempre respeitar as pessoas, nunca faltei, nunca xinguei ninguém. Tanto que no episódio eu poderia ter virado e xingado, mas não. Simplesmente mantive a minha postura, que é a que eu tenho no dia a dia. (…) Mas isso fez mal não foi só para mim. Você chegar em casa, todo mundo mal, seu pai te ligar chorando. É totalmente na contramão dos princípios que eu fui criado. Não sou mala, não sou perna, não sou arrogante. Ele (Diniz) foi mal naquilo, ele foi mal”, disse o jogador ao podcast ‘Podpah’.
“O ‘bagulho’ tomou uma proporção que as pessoas em qualquer lugar, se vão comentar qualquer coisa: ‘Olha o perninha aí’. Não tem perninha, ‘tio’. Não sou perninha. Tenho postura da hora, seja onde for”, completou.
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Tchê Tchê admitiu ter ficado com muita raiva do ocorrido, mas optou por não enfrentar o treinador até para não ficar marcado. O caso aconteceu durante a derrota por 4 a 2 frente ao Red Bull Bragantino.
“Não foi um negócio saudável pra mim. Eu fiquei com muita raiva. Uma raiva incontrolável. E daí que eu falo que Deus é muito bom, porque no final das contas eu agi da maneira certa e as coisas continuaram dando certo pra mim. Eu não precisava virar para o cara e xingar. Eu não fui criado assim. Do mesmo jeito que eu não sou um ‘mala’, eu não sou um cara desrespeitoso. O cara (Diniz) me conhecia, tinha uma ligação forte, então acho que foi uma coisa desnecessária”, continuou
“Eu falei, ‘não vou me posicionar’. Esperei que alguém falasse por mim. Eu não me sentia à vontade. Ninguém me protegeu no clube, ninguém tomou a frente no ‘bagulho’. Simplesmente, “ah, aconteceu, é o pai dele”, tá ligado? Eu não tenho pai nenhum no futebol. Eu fiz o bagulho acontecer desde o início. Ninguém fez favor para mim”, finalizou.