Santos, SP, 18 (AFI) – O Santos segue apurando o caso envolvendo o atacante Diego Tardelli, que foi cercado por pseudos torcedores e teve o carro depredado após eliminação do Peixe na Copa do Brasil frente ao Athletico. Três dos suspeitos se entregaram à polícia nesta sexta-feira.

A identificação se deu através da própria torcida organizada do Santos. Eles serão expulsos e responderão por cinco crimes, dentre eles, danos materiais, ameaça, constragimento legal, associação criminosa e prática de um tumulto, em um radio de 5 km da arena onde é realizada a partida, este previsto no Estatuto do Torcedor.

Segundo o delegado do caso, Rubens Eduardo Barazal Teixeira, os ‘bandidos’ – acusação feita pelo Santos em nota -, não possuem passagem na policia, são trabalhores e têm residência fixas. A prisão, neste primeiro momento, está descartada. Ele falou que seguirá à investigação antes de tomar tal decisão.

O delegado, ao Globo Esporte, explicou o ocorrido. “Eles disseram que estavam indo para São Paulo. Eles passaram próximo ao CT e presenciaram alguns carros de luxo passando. Já perceberam que seriam carros de jogadores, e seguiram o Diego Tardelli, que pegou o Canal 2 (Avenida Bernardino de Campos) e eles foram seguindo, eram quatro veículos. Quando chegou na Praça Independência, fecharam o carro dele. Dentro dos carros, haviam outros torcedores, que desceram do veículo e começou todo aquele tumulto que tivemos a oportunidade de ver nas imagens que foram veiculadas. Os elementos foram identificados, estão sendo indiciados em inquérito policial com uma diversidade de crimes praticados”, concluiu.

COMO FICA?
A polícia aguarda ainda um quarto integrante, que já foi identificado, na próxima segunda-feira. Todos, no então, estavam em seus respectivos veículos e não participaram efetivamente do ataque ao jogador Diego Tardelli. A torcida organizada teria ainda ligado ao jogador para se desculpar sobre o ocorrido.

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