Campo Grande, MS, 17 (AFI) – Nenhum Estado tem um futebol tão mal organizado como o rico Mato Grosso do Sul. Depois de iludir sua torcida que em 2017 um ano seria de conquistas, o Operário de Campo Grande perdeu, de uma só vez, o gerente de futebol André Chita e o treinador Carlos Rabello, que abandonaram o clube em razão da completa falta de profissionalismo do clube.

Com passagens por grandes clubes do Brasil e do Exterior, André Chita e Carlos Rabello foram contratados para fazer o Operário ficar forte e buscar um espaço no cenário nacional, já que na década de 1970, o Operário tinha grandes times, chegando a ficar em terceiro lugar na Série A do Campeonato Brasileiro de 1977.

Chita e Rabelo não aguentaram o amadorismo do Estado, vitimado por uma Federação local que tem o presidente Francisco Cezário de Oliveira como responsável pelo fraco futebol praticado no Mato Grosso do Sul.

GAÚCHO NO OPEERÁRIO

Após a saída de Carlos Rabelo, a diretoria do Operário confirmou que o gaúcho Celso Rodrigues será o novo treinador do time. Celso chegou a ser técnico interino da Chapecoense-SC e vinha trabalhando no interior de Santa Catarina em divisões inferiores.

Com doze equipes da Primeira Divisão, o Campeonato do Sul-Mato-Grossense começa no dia 28 de janeiro e a grande atração da competição será o treinador Márcio Bitencourt (ex-Corinthians) e que comandará o Comercial de Campo Grande.

O Sete de Setembro de Dourados é o atual campeão, sendo que o Operário é o time que mais vezes foi campeão no Mato Grosso do Sul, em um total de dez conquistas, contra nove do Comercial, seu maior rival.