SUBIU! O pontepretano já pode soltar rojões e festejar

Extravase a sua emoção pelo sábado de redenção de seu clube, com retorno, reafirmo, assegurado ao Paulistão de 2024. A Macaca 'já subiu'. Comemore!

Hão de argumentar que no futebol ninguém ganha de véspera, que já aconteceram coisas imprevisíveis, mas desta vez esqueça.

Paulista A2
Jogadores comemoram com a torcida em Piracicaba. Foto: Marcos Riboli - especial Ponte Press

Campinas, SP, 25 (AFI) – Pode comemorar o acesso torcedor pontepretano. Depois da goleada por 3 a 0 em Piracicaba, diante do XV, na tarde deste sábado, o seu clube terá que fazer uma força tremenda para permitir virada da canoa, mas esteja certo que isso jamais vai acontecer. A Ponte Preta é finalista e já subiu.

Fosse um adversário com mais recursos técnicos, ainda você poderia colocar dúvida, mas não é.

Sim, hão de argumentar que no futebol ninguém ganha de véspera, que já aconteceram coisas imprevisíveis, mas desta vez esqueça. Comemore.

Extravase a sua emoção pelo sábado de redenção de seu clube, com retorno, reafirmo, assegurado ao Paulistão de 2024.

CLÉBER GAÚCHO

Cabe citar o erro crasso de avaliação do treinador Cléber Gaúcho, do XV, ao planejar aquela correria desenfreada de sua equipe durante o primeiro tempo, com propósito de fazer um gol e depois se trancar lá atrás.

Na prática, o seu time não chegou ao gol e o ‘oxigênio’ da boleirada acabou após o intervalo.

Aí só deu Ponte Preta no segundo tempo, para construção da goleada.

LEITURA DE HÉLIO

Cabe reconhecer que o treinador da Ponte Preta, Hélio dos Anjos, teve leitura perfeita do esquema a ser adotado pelo XV, naturalmente respaldado por aquilo que viu de seu adversário no empate de quarta-feira contra a Portuguesa Santista.

Como o XV precisava fazer o resultado em casa, tudo ocorreu conforme previsto neste espaço, que adiantaria as suas linhas até a primeira metade do primeiro tempo, em busca do gol, para posteriormente se resguardar.

Dos Anjos teve sabedoria para evitar que o seu time fosse com sede ao pote e determinou que priorizasse inicialmente a marcação, para na sequência se soltar.

Vejam que a Ponte apenas deu sinal de vida ofensivamente aos 19 minutos, quando o meia Matheus Jesus explorou bola rebatida pelo adversário e finalizou, com o centroavante Jeh, no meio do percurso, ainda desviando a bola de cabeça, para fora.

A intensidade ofensiva do XV era bem contida pela marcação pontepretana, exceto em jogada individual do rápido atacante de beirada Artur, que finalizou com perigo após ter aplicado dois dribles consecutivos, aos 46 minutos daquele período.

CORRERIA NO CALORÃO

Aquela correria desenfreada do XV durante o primeiro tempo se transformaria numa loteria.

Ou faria o gol e se resguardaria – como fez o Brasil de Pelotas contra a Ponte -, ou sucumbiria, pois ninguém consegue manter ritmo forte nos dois tempos de jogo, com aquele calorão a partir das três da tarde.

E quando o XV já não tinha volume ofensivo e nem pegada forte no meio de campo, a Ponte, com ‘gás calculado’, sobrou em campo, tanto que o goleiro Caíque França sequer foi ameaçado.

JEH EM LANCES CAPITAIS

Nos primeiros 19 minutos do segundo tempo, Jeh protagonizou três lances capitais, a começar pelo primeiro minuto quando perdeu gol incrível, pois cara a cara com o goleiro Alan, após rebatida, chutou a bola para fora.

Todavia se redimiu aos sete minutos quando, lançado por Matheus Jesus, sofreu o pênalti, convertido pelo companheiro com chute forte e rasteiro no canto esquerdo.

E ficou no lucro quando ampliou a vantagem, ao ser lançado e converter. No lance, houve vacilo do meia Vitor Braga, do XV, que tentou sair jogando e foi desarmado por Ramon.

A vitória da Ponte Preta estava consolidada e ainda assim fazia a bola rondar a área adversária.

Quis o destino que o terceiro gol pontepretano, aos 38 minutos, fosse reflexo de falha do goleiro Alan, que chegou tarde na bola, em chute de longa distância do volante Ramon, no canto esquerdo.

DESFALQUES

É certo que no jogo da volta, sábado em Campinas, a Ponte Preta estará desfalcada do zagueiro Fábio Sanches, suspenso, não se sabe se o polivalente Artur estará recuperado de lesão muscular, e o central Mateus Silva ficará à disposição.

Também é incerto o retorno do meia Élvis, mas apesar dos citados problemas, a Ponte entrará em campo robustecida no jogo em que matematicamente a sua classificação será selada para a grande final do Paulista da A2, quer contra o Novorizontino, quer contra o Noroeste.

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