STJD rejeita recurso do Flamengo e Bruno Henrique segue punido
Tentativa do Rubro-Negro foi negada e atacante segue suspenso por entrada violenta na final da Copa do Brasil
No jogo de volta da final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Corinthians, Bruno Henrique acertou uma dura entrada em Matheuzinho e foi punido dentro de campo e pelo STJD
Rio de Janeiro, RJ, 06 – O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou recurso do Flamengo e manteve a suspensão a Bruno Henrique por jogada violenta em partida contra o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil. Com a decisão, o atacante terá que cumprir duas partidas de suspensão.
ENTENDA
A sanção havia sido aplicada no primeiro julgamento do jogador rubro-negro por ter acertado uma dura entrada em Matheuzinho, do Corinthians, no dia 20 de outubro, pela partida da volta da final. O Flamengo, então, recorreu da decisão, mas não obteve sucesso em sua tentativa de reduzir ou anular a punição sofrida pelo seu jogador.
“A Comissão considerou a gravidade e o potencial lesivo da infração, tanto é que o lateral precisou levar seis pontos após ser atingido pelas chuteiras do denunciado. A Procuradoria opina pela manutenção integral da decisão da Comissão”, afirmou o procurador-geral Paulo Emílio Dantas, ao pedir a negação do recurso.
SUSPENSÃO MANTIDA
A proposta foi acatada pela relatora do processo, a auditora Antonieta Pinto.
“Forçoso destacar que, não há impropriedade na aplicação da suspensão dirigida ao atleta Bruno Henrique, mormente, quando se observa as imagens trazidas no parecer da Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que ilustram as palavras escritas na súmula da partida”, declarou.
“Não vejo nas razões recursais fatos e fundamentos aptos para que esta relatora conduza voto para diminuir a pena aplicada, que foi fixada no mínimo possível, ante a imprudência observada. Forte nas razões alinhavadas supra, tenho por prudente manter na integralidade a decisão proferida pela 4ª Comissão Disciplinar do STJD”, determinou.
Suas considerações em favor de manter a punição aplicada inicialmente foi acompanhada na íntegra pelos auditores Luiz Felipe Bulus, Marco Choy, Rodrigo Aiache, Mariana Barreiras, Marcelo Bellizze e o presidente em exercício, Maxwell Vieira.