Sofrer para ganhar do Figueirense é motivo de preocupação à Ponte Preta
Time pontepretana vence por 2 a 1, de virada
Sofrer para ganhar do Figueirense é motivo de preocupação à Ponte Preta
É natural que um treinador iniciante na função, como é o caso de Elano Blumer, do Figueirense, ainda não tenha a devida leitura de jogo para ajustes de uma jogada que estava desconcertando o seu time na tarde/noite deste sábado em Campinas, que permitiu vitória de virada da Ponte Preta por 2 a 1.
Inadmissível é um treinador rodado na bola, como é o caso de Marcelo Oliveira, escalar mal o time pontepretano, não aproveitar uma semana de trabalho para correção de defeitos e praticidade para extrair aquilo que atletas têm de melhor.
LENTIDÃO
O time tocava lentamente a bola, como se a vitória pudesse ser construída a qualquer momento.
Apesar da indesejável postura, não se via o comandante esbravejar à beira do gramado com pedido de aceleração.
Se o adversário vem a Campinas com propósito de se defender e explorar contra-ataques, foi um erro de avaliação do treinador encaixotar o lateral-direito Apodi como ponta-direita à moda antiga.
Pior ainda quando se escala o limitado lateral-direito Léo Pereira para iniciar a partida, para depois ter de sacá-lo no intervalo, na tentativa de reorganizar a equipe com a entrada de Camilo e retorno de Apodi à lateral.
LUIZÃO CONTRA
Não bastasse a insistência com a escalação do fraco zagueiro Luizão, ainda lhe é passada a braçadeira de capitão.
Pois nas raras vezes que o Figueirense rondou a área pontepretana, aos 34 minutos do primeiro tempo Luizão rebateu a bola de cabeça sem direção e serviu o atacante Éverton Santos do Figueirense, que finalizou em direção do goleiro Ygor Vinhas, mas Luizão colocou a perna na bola e marcou contra.
Foi o período do jogo em que a Ponte não conseguiu penetrar na defesa catarinense, exceto numa disputa de bola em que o zagueiro Victor Oliveira atingiu Apodi dentro da área numa dividida, em pênalti não marcado.
Foi mais uma partida em que Oliveira não corrigiu o posicionamento de João Paulo, a fim de que ficasse mais próximo da área adversária, e sem jogadas de fundo que visassem cabeçadas do centroavante Matheus Peixoto.
ELANO DEMOROU
Como Camilo procurou se movimentar para receber a bola desmarcado, ajudou na proposta de mais volume de jogo da Ponte Preta, que igualmente colocou mais velocidade nas jogadas, porém sem consistência.
O fato de ter sido obrigado a fazer duas substituições de jogadores por lesões, ainda no primeiro tempo, deixou o treinador Elano receoso para queimar as demais trocas que se faziam necessárias a partir dos 20 minutos do segundo tempo, quando era nítido o desgaste da ala direita de marcação do Figueirense.
Disso começou a se aproveitar o atacante Bruno Rodrigues, da Ponte Preta, para arrancar com a bola na diagonal.
Foi assim que conduziu a bola de uma extremidade do campo a outra, e serviu Guilherme Pato pela direita, ele que havia substituído o volante Barretos.
E do chute cruzado, rasteiro, no canto direito, saiu o gol de empate da Ponte aos 26 minutos.
Com Elano imóvel, Bruno Rodrigues repetiu a jogada quatro minutos depois, finalizou, e no rebote do goleiro Sidão – que falhou – Apodi tocou pra rede: Ponte 2 a 1.
Só na sequência Elano mexeu, mas a Ponte já havia tomado os devidos cuidado pra não ser surpreendida, embora não havia risco. O adversário acusava cansaço.
ACESSO?
Se diante de um adversário com as limitações do Figueirense a Ponte encontrou dificuldades para suplantá-lo, claro está a necessidade de melhora significativa de rendimento, para que seja postulante ao acesso.
Tempo o treinador Marcelo Oliveira já teve pra implementar postura que vise explorar virtudes de jogadores, e isso ainda não foi visto.
Vem aí todo segundo turno, e que o Departamento de Futebol da Ponte cobre postura do treinador, para que o time comece a ficar com nova cara e seja concorrente de fato ao acesso.
EMERSON SHEIK
Duas colunas agregadas ao Blog do Ari trazem enfoque do ex-atleta Emerson Sheik.
Em Cadê Você, em abordagem com direcionamento local, o texto faz citação da passagem do atleta pela Ponte Preta no fatídico 2017, ano do rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro.
No áudio Memórias do Futebol, a fala é sobre a década internacional do atacante e triunfos no Corinthians.