Sim, o Remo empatou em Goiânia, mas o Guarani vai 'remendado' contra o Goiás
Por outro lado, Botafogo-RJ ficou no 'parecia...' diante do Operário
Guarani pode encarar bem o Goiás, mas técnico deve 'trancar a porteira'
O bugrino que vasculha tabela de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro questiona: se o Remo, 13º colocado da competição com 20 pontos, foi a Goiânia e arrancou empate por 1 a 1 com o Goiás, por que o Guarani não pode trazer de lá resultado satisfatório, no jogo da noite desta sexta-feira?
Sim, o Remo é apenas uma equipe mediana e bem treinada por Felipe Conceição, mas o Guarani joga sem meio time titular.
Claro que os laterais Diogo Matheus e Bidu, meio-campistas Rodrigo Andrade e Régis e atacantes Bruno Sávio e Júlio César farão falta, além de se não ter encontrado substituto para o atacante Davó.
Com time ‘remendado’, é inevitável se prever queda de rendimento.
De certo o treinador Daniel Paulista vai repetir o esquema de ‘trancar a porteira’ e ver aquilo que é possível fazer nos contra-ataques.
IMPREVISIBILIDADE
Tenho ratificado aqui que ‘quebra a cara’ quem arrisca palpites aqui e acolá nesta Série B.
A recuperação do Botafogo (RJ) na sequência da competição deu mostras que pudesse entrar decisivamente no páreo por vaga do G4.
Parecia, mas com o futebol mostrado diante do desfalcado Operário, no Estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR), na noite desta quinta-feira, vai ficar no parecia.
E por ter mostrado muita voluntariedade e pouca criatividade no gramado molhado do clube paranaense, foi derrotado pelo mandante por 1 a 0, paradoxalmente com gol do centroavante Paulo Sérgio, que rondava a pequena área para explorar falha do goleiro botafoguense Diego Loureiro.
Sempre assim: só marca quando alguém falha. Construtor de jogadas ele não é.
KLEINA
Se você não ouviu a entrevista do treinador Gilson Kleina da Ponte Preta, após vitória sobre o Londrina por 2 a 1, então confira alguns tópicos que provavelmente não haverá concordância.
1 – Falou que foi uma vitória brilhante.
2 – Disse que algumas críticas ao futebol da Ponte Preta fogem daquilo que é crítica. Por isso até sugere debate com críticos.
3 – Reforçou que a Ponte praticou futebol organizado e dominou o adversário.
4 – Argumentou que antes do Londrina inaugurar o placar, a Ponte Preta havia criado chances. Sim, colocou o substantivo feminino no plural.
5 – Rasgou elogios ao zagueiro Cleylton: “Ele entrou muito bem no jogo”.
6 – Não fosse a pandemia, o estádio (referência ao Moisés Lucarelli) estaria lotado.