Série D: “Rei do Acesso”, capitão do Operário relembra campanhas de sucesso
O capitão alvinegro Chicão chega ao quinto acesso na carreira em cinco times diferentes
O capitão alvinegro Chicão chega ao quinto acesso na carreira em cinco times diferentes
Ponto Grossa, PR, 17 (AFI) – Depois da vitória histórica contra o Maranhão no Germano Krüger, o Operário garantiu vaga na Série C de 2018. Apesar de ser um feito grandioso, já pode ser considerado uma rotina na carreira do capitão Chicão, que passou pela experiência em outras quatro equipes. Um fato curioso e animador parar torcedor alvinegro, é que nenhum dos times pelos quais ele passou voltaram para a Série D.
Ser ídolo de um clube não é a mais fácil das missões, no entanto, o volante do fantasma tem preenchido os requisitos para merecer tal alcunha. Desde 2015 no Operário, Chicão passou por grandes momentos na história recente do clube, como o título paranaense. Tendo isso em mente, o sentimento do jogador é de gratidão e felicidade. “Tenho orgulho de tudo isso, de fazer e participar da história do time, algo que todo jogador almeja”, conta.
No entanto, a história do atleta com o clube também possui momentos turbulentos, que pode ser muito bem ilustrado pelo rebaixamento em 2016, e a não conquista do acesso para a primeira divisão do paranaense. “Vendo todo o trabalho, vejo que conseguimos trabalhar dentro das metas do clube. No entanto, em toda a trajetória, mesmo que vencedora, existem insucessos e comigo não foi diferente”, argumenta.
Dentro do percurso Chicão destaca algumas coisas que lhe ajudaram a ter sucesso no fantasma, e uma delas, segundo ele, foi a maneira com que ele foi recebido na cidade, que ajudou na sua adaptação e motivação para jogar. “Fui muito bem recebido, a cidade me abraçou, frente a tudo isso minha única saída foi retribuir todo esse carinho em campo”, revela.
Além do acesso com o Operário, outros quatro na Série D marcaram sua carreira. Em 2010, o camisa 5 subiu com o Criciúma (SC). Dois anos depois, também em Santa Catarina, a Chapecoense conquistou a ascensão iniciando um ciclo de três anos consecutivos subindo de divisão. No Rio Grande do Sul, com o Juventude em 2013 e no Brasil de Pelotas em 2014, conquistou mais dois acessos à Série C.
Quando questionado sobre uma possível semelhança entre o momento vivido no Operário, com outro presenciados em outros clubes, o capitão revela que cada um é singular. De acordo com ele, os outros foram mais difíceis de conquistar. “Aqui tivemos a segunda melhor campanha, um excelente aproveitamento, nos outros que conquistei foi muito mais suado”, pondera.
A marca de “Rei do acesso”, apesar de uma brincadeira feito pelo atleta, remete a um retrospecto interessante a carreira do jogador, que se sente orgulhoso por sempre estar no radar de times com projetos ousados. “É uma grande satisfação ser lembrado para fazer parte de grandes elencos, dá muito orgulho e prova que temos feito um grande trabalho”, completa.