Série D: Presidente do Atlético-AC revela dificuldades financeiras e promete premiação
O presidente Elisson Azevedo falou sobre a folha salarial da equipe e explicou sobre a premiação aos atletas
Em 2017, o Atlético-AC fez muito com pouco. Com uma folha salarial de apenas R$ 60 mil, o Galo Carijó conquistou o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro
Rio Branco, AC, 17 (AFI) – Em 2017, o Atlético-AC fez muito com pouco. Com uma folha salarial de apenas R$ 60 mil, o Galo Carijó conquistou o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro, feito inédito entre clube do Acre. O acesso na Série D foi conquistado sobre o São José-RS, no último final de semana.
A situação financeira do clube é modesta e o presidente Elisson Azevedo comentou sobre o sistema de premiação, que aconteceu apenas nos dois últimos jogos e, segundo ele, foi mínima, por volta de R$ 200 e R$ 300 para cada jogador. Agora, o clube acreano está classificado para a semifinal e Elisson Azevedo prometeu que 30% da renda da próxima partida irá para os jogadores.
O presidente também comentou sobre a folha salarial de R$ 60 mil. Segundo Elisson Azevedo, 40% do valor é pago através dos patrocinadores e o restante é completado por ele, pelo vice-presidente e pelos diretores do time.
Outro fato interessante da montagem do Atlético-AC é que de todo o elenco que conquistou o acesso apenas três jogadores foram contratados: o goleiro Miller, o zagueiro Ruan e o atacante Rafael. O restante dos atletas é da cidade. O presidente afirmou que a diretoria do Galo só contrata jogadores que eles conhecem.
DISTÂNCIA
Também pensando na Série C do ano que vem, o presidente destacou outra dificuldade do clube: a distância. Nas quartas de final, o Atlético-AC precisou viajar mais de 4.000 km até Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, para enfrentar o São José. Apesar de na CBF bancar os gastos da viagem, o presidente admitiu que essa questão complica a vida do clube, que está longe do “grande centro”.