Série D: Operário-VG faz 'ciranda' e demite sete técnicos em apenas 15 dias

Assim, o time da Cidade Industrial permanece sem comissão técnica e corre atrás de um novo treinador

Assim, o time da Cidade Industrial permanece sem comissão técnica e corre atrás de um novo treinador

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Várzea Grande, MT, 31 (AFI) – Às vésperas da sua estreia no Campeonato Brasileiro Série D, em partida agendada para o próximo dia 19 (ou 20) contra o Águia Negra (MS), o Operário-VG demitiu neste domingo, 30, o seu sétimo técnico em um espaço de pouco mais que 15 dias.

Assim, o time da Cidade Industrial permanece sem comissão técnica e corre atrás de um novo treinador, com contatos que já começam nesta segunda-feira 31.

Numa sequência de contratações e desligamentos, o Tricolor de Várzea Grande, em Mato Grosso, protagonizou um dos mais curiosos e inéditos episódios da história do futebol.

A chegada e partida de técnicos, segundo se apurou, é resultado também da insatisfação com a ingerência de patrocinadores na escalação de jogadores. O Operário não tem mais parceria com o Boa Esporte (MG) e tentou costurar apoio do Juventude (RS), mas entrou água nas conversas.

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NÃO PARA UM

No dia 16 deste mês, por telefone, os dirigentes acertaram com Júnior Rocha, ex-Luverdense, mas desistiram em menos de duas horas e chegaram, nos bastidores, a mencionar e ligar para Eduardo Henrique (que já estava acertado com o Mixto e para não faltar com a palavra preferiu ficar onde estava).

Sem avanços, então partiram para o que seria o plano B: resolveram recontratar Luiz Gabardo, o técnico do Campeonato Mato-grossense deste ano, que deixou o time invicto e na vice-liderança. Enquanto deixava Gabardo na espera, o Operário anunciou Álvaro Gaia na terça-feira (18) e o dispensou no dia seguinte, alegando, falsamente, que ele estava infectado pela covid-19.

MUITAS MUDANÇAS

Sem qualquer constrangimento, os cartolas tricolores chamaram dois técnicos de uma vez só, Hugo Alcântara, ex-Poconé no Estadual, assim como Odil Soares, que treinou o Luverdense e o União, para um período de quatro dias de trabalho.

No dia 25, Ariel Mamedes aportou no Dito Souza, foi apresentado com pompas e começou a trabalhar no dia seguinte. Neste domingo, 30, Mamedes pediu para sair, sem explicar os motivos.