Série D: Martelotte lamenta saída do Santa Cruze e não fala em futuro
Santa Cruz parou no Tocantinópolis, nas oitavas dão Brasileiro da Série D. E vai ter mais uma temporada complicada, sem um calendário positivo e lucrativo
Tocantinópolis, TO, 14 (AFI) – O treinador Marcelo Martelotte não definiu seu futuro no Santa Cruz. Depois da eliminação nas oitavas-de-final, neste final de semana para o Tocantinópolis fora de casa, no Brasileiro da Série D, ainda chateado o técnico não quis adiantar qual será sua postura, se ficará ou não no clube pernambucano. Martelotte tem contrato até outubro quando comanda o time nas eliminatórias para a Copa do Nordeste de 2023.
Segundo ele, o compromisso é classificar o Santa para o torneio regional do ano que vem: “Quanto a futuro não tem nada definido. Estávamos concentrados nesta competição (Brasileiro da Série D e estamos tão tristes como o torcedor (pela eliminação).Meu contrato vai até o fim de outubro onde tem a seletiva da Copa do Nordeste, torneio importante para clube para o ano que vem. Nossa meta era o acesso, mas vamos falar de futuro depois”, disse o treinador.
PENALIZADOS NO FIM
Sobre o jogo com o Tocantinópolis, Martelotte lamentou. Segundo ele o Santa Cruz tem mais volume de jogo e criou mais chances que o adversário, que se limitou a esperar e as bolas aéreas.
“Tivemos volume de jogo e eles aproveitavam as bolas paradas para levantar a bola para dentro da área, e tínhamos alertado (os jogadores) sobre essa situação esse perigo. Mas tivemos muitas chances claras e buscamos aproveitar os espaços e pelo que fizemos não merecíamos essa derrota e fomos infelizmente, penalizados com um gol no final” explicou o treinador coral.
Segundo ele a meta do adversário era levar a decisão aos penais e estavam satisfeitos com o empate.
“Não podermos tirar os méritos do adversário, mas se analisarmos o jogo, criamos bastante, tivemos posse de bola. O sentimento num momento desse é ruim, pelo que apresentamos”, finalizou com mais calma o técnico.
LOGISTICA COMPLICADA
O Santa Cruz agora vai sofrer com a logística da viagem de volta. A delegação tem chegada prevista ao Recife na segunda-feira, às 20h. Elenco dorme hoje em Estreito (MA) e depois pega um ônibus para Marabá, no Pará. De lá, voa para Belém (PA), onde faz a última parada antes de aterrissar na capital pernambucana.
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