Série C: Volante experiente do Paysandu-PA pede apoio da torcida: 'Faço um apelo'

Desempenho muito abaixo na Curuzu é motivo de cobrança, às vezes exageradas, da Fiel

Time está em quinto lugar, mas ainda não venceu em casa

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Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Belém, PA, 29 (AFI) – O Paysandu-PA é o quinto colocado no Grupo A do Campeonato Brasileiro Série C com 13 pontos. Apenas dois do líder Botafogo-PB, que está empatado com o Ferroviário, mas leva vantagem no saldo de gols. Tudo certo, não é? Não. A torcida bicolor não está totalmente satisfeita.

Dos três triunfos, até o momento, adivinha quantos foram na Curuzu? Nenhum. As vitórias por 2 a 0 sobre Jacuipense-BA e Floresta-CE, além do 2 a 1 em cima do Santa Cruz-PE foram longe de casa. Um dos jogadores mais experiente, Paulo Roberto de 34 anos, porém, tem ideia do que precisa ser feito. O apoio do torcedor é um ponto.

‘SONHO REALIZADO’

RECADO À FIEL

“Faço um apelo. Pegam no pé de alguns jogadores que são importantes. Vale a pena caminhar mais com o time. Sei que não estão vindo para o estádio torcer, mas às vezes essas cobranças estão sendo um pouco exageradas. Vamos caminhos juntos, pensar um pouco mais positivo com a gente que vamos conseguir o acesso, não tenho dúvida nenhuma, vim aqui para isso.”

“Os caras estão aqui se doando e às vezes querem mais que alguns torcedores. O que aconteceu com a gente no aeroporto, não acredito que querem ajudar o Paysandu. O torcedor de verdade tem que parar de cair na pilha de alguns e torcer verdadeiramente para o clube.”

No dia 25 de junho, a fase era bastante diferente. O Paysandu estava em oitavo com apenas cinco pontos. Quando embarcava para enfrentar o Floresta-CE, “torcedores” invadiram o aeroporto e protestaram.

ESCUTAR O PROFESSOR

Fora de campo, Paulo Roberto pensou um possível caminho e dentro? Com a bola? O volante pediu atenção às ordens do novo treinador Roberto Fonseca, apresentado na última quarta-feira.

“É trabalhar mais a bola em casa. O Roberto está chegando, a gente procura estudar, escutar o que ele tem para nos falar, acrescentar a metodologia dele o mais rápido possível. Independentemente de quem vai jogar, é se doar ao máximo, estar 100% e corresponder à expectativa do treinador e da torcida.”

‘NÃO TENHO O QUE RECLAMAR’

O volante com passagens por Guarani, Ponte Preta e Corinthians não é titular no Paysandu. Participou de quatro jogos, todos após sair do banco de reservas. As “mágoas”, porém, são contra o próprio desempenho.

“Não estou contente de estar no banco, ter jogado pouco, mas respeito o Paulinho, o Bruno, que jogaram os últimos jogos, vem fazendo boas partidas. Não tenho o que reclamar. Tenho que trabalhar mais e mostrar que posso estar em campo.”

PRÓXIMA RODADA

Em busca da primeira vitória na Curuzu, o Papão recebe o terceiro colocado Tombense-MG em um confronto direto para abrir o returno, às 17 horas de sábado (31).

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