Série C: Técnico do Vitória pede pés no chão para dar o "último passo"

João Burse faz um trabalho excelente no Leão

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Técnico do Vitória pede pés no chão para dar o "último passo". (Victor Ferreira/Vitória)

Salvador, BA, 19 (AFI) – O Vitória venceu o Figueirense por 1 a 0 no neste domingo, 18, no Barradão, pela quinta rodada da segunda fase da Série C. E o técnico João Burse comemorou a vitória e exaltou o trabalho feito por todos no clube, que vão para a última rodada precisando apenas de si mesmo para garantir o acesso.

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Técnico do Vitória pede pés no chão para dar o “último passo”. (Victor Ferreira/Vitória)

“Esse jogo começou no início da semana com muito estudo e dedicação por parte de toda a comissão e staff. Hoje é o João Burse que está aqui falando, mas tem todo um contexto por trás, toda uma estrutura, um staff que após os treinos e jogos senta, conversa, coloca o plano de jogo em ação, como a gente vai jogar, como defender, como vamos posicionar, quais os pontos fortes e fracos do adversário, onde vamos explorar”, disse Burse na coletiva.

O treinador também comentou sobre a tática que ele usou para conseguir sair vitorioso do duelo de “seis pontos” contra o Figueirense.

“Se notarem, mudamos Alan Santos de lugar. Ele foi para o lado esquerdo para a gente conseguir uma saída por ali. Potencializar também a saída de Marco Antônio pelo direito. Fizemos uma linha de cinco com Léo Gomes e não com um zagueiro pelo menos no princípio para justamente fechar o ponto forte deles que era com Jean na beirada, porque era algo que nos incomodou bastante no jogo lá em Santa Catarina. Hoje eles não tiveram esse espaço pelas beiradas, porque fechamos numa linha de cinco. No começo do primeiro tempo, cobramos deles, porque a linha de cinco estava um pouco distante da primeira e por isso estava tendo esses espaços, ajustamos isso e conseguimos fazer o gol, ser sólidos defensivamente. Depois teve a expulsão e não mudamos a linha de cinco de trás, só adiantamos Léo. Depois foi muita entrega. Colocamos Dinei para segurar essa bola na frente e ficamos no 5-3-1, com Dinei na frente, uma linha de três na frente da linha de cinco. Fechamos novamente as beiradas e deixamos o cruzamento, porque sabíamos que tinham três zagueiros, principalmente Páscoa que tem bom jogo aéreo”, explicou.

E João ainda rasgou elogios à torcida do Leão que apoiou e empurrou o time o tempo todo: “Nossa torcida não deixou a galera esmorecer, vibrando e dando esse gás que precisava. Jogar com um a menos nunca é fácil e nosso torcedor não parou de gritar em nenhum momento e nem de apoiar e isso nos deu muita força para continuar correndo”, continuou.

Com a vitória, o Leão conseguiu chegar aos oito pontos e tomou a segunda posição do Figueira, e ainda abriu uma vantagem de dois pontos sobre o adversário pela segunda vaga do acesso.

“Todos os atletas, comissão, diretoria estão muito felizes, mas não acabou ainda. Foi o que eu falei para o vestiário: Comemorar sim hoje, mas pés no chão. Temos uma semana curta, viajamos na quinta e temos um jogo muito importante. É o jogo da nossa vida que é o jogo do acesso contra o Paysandu. Então a gente vai comemorar sim, mas amanhã de manhã estaremos aqui nos preparando, olhando jogos do Paysandu, fazendo plano de jogo juntamente com toda comissão, parte física. Correr com um a menos não é fácil e isso mostra o trabalho que vem sendo feito. Graças a união todos os departamentos estamos caminhando e mais um degrau se subiu. Agora é pé no chão para o último degrau que é o mais importante do acesso”, finalizou Burse.

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