Aparecida de Goiânia, GO, 23 (AFI) – Como em toda reta final de campeonato, o tema “mala branca” sempre entra em pauta no futebol brasileiro. Há quem condene e quem acha normal, como é o casa do técnico Moacir Junior, da Aparecidense, que disputa o acesso na Série C e vê a prática como lícita.

A tal “mala branca” consiste em pagar uma certa quantia em dinheiro, afim de incentivar os jogadores por um resultado positivo. Geralmente times, que já não tem nenhuma ambição no campeonato, que irão participar de um duelo decisivo recebe o “incentivo”.

A Aparecidense depende só de si, para conquistar o acesso à Série B, de 2023. Porém o técnico Moacir Júnior ao ser perguntado sobre o assunto, ativou o modo “sincerão” e vê como normal a pratica no futebol.

“Nesse momento não tem como se esquivar de um incentivo, de uma parte ou de outra. O próprio Mirassol seria beneficiado por qualquer bom resultado do Volta Redonda (contra o Botafogo-SP). Acredito que possa haver. Ninguém pode afirmar nada, mas pode acontecer. E se acontecer, a “mala branca” é lícita e válida para quem deseja subir. O que não pode acontecer é oferecer dinheiro para uma determinada equipe deixar acontecer um resultado. Agora incentivar uma equipe a fazer o resultado, a ganhar um jogo que pode te favorecer, isso sempre aconteceu no futebol”, disse

JOGO DO ACESSO

Fora do G2, em terceiro lugar com sete pontos, o Camaleão precisa vencer o Mirassol, no domingo, às 17h00, no Campos Maia, em Mirassol (SP), para conquistar o acesso. Na história, a Aparecidense nunca venceu o rival paulista.

O time goiano também avança em caso de empate, mas para isso, o Botafogo, que joga no mesmo dia e horário no Rio de Janeiro, contra o Volta Redonda, não pode pontuar.

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