Série C: Sem acordo financeiro, Manaus anuncia dispensa de herói do acesso
Diretoria não acertou extensão de contrato com Rossini e camisa 10 não disputa mais a Série C pelo Esmeraldino
Diretoria não acertou extensão de contrato com Rossini e camisa 10 não disputa mais a Série C pelo Esmeraldino
Manaus, AM, 24 – O atacante Rossini, de 35 anos, que tem contrato com o Manaus até o final deste mês, não vai mais disputar o Campeonato Brasileiro da Série C com a camisa do Esmeraldino. O atleta e o Gavião do Norte não chegaram a um acordo para fazer um aditivo no contrato para a sequência do campeonato nacional.
O vice-presidente do Manaus, Giovanni Silva explicou a situação envolvendo o jogador.
“Alguns atletas do clube tinham um contrato até o final da Série C. Como houve a pandemia, o campeonato atrasou e, por conta disso, o clube agora precisa fazer esse aditivo no contrato desses atletas”, explica o dirigente.
Neste aditivo, o atacante pediu aumento salarial e premiação individual em caso de acesso do clube para Série B e também para o caso de permanência do Gavião na Série C.
“O Rossini pediu aumento de salário em valores que estão fora da realidade do clube neste momento, o que nos deixou muito surpresos. Ficamos ainda mais surpresos com a questão de premiações individuais. O clube não trata com atletas sobre premiações individuais. Sempre tratamos com todos e é assim que vai ser, coletivamente. Desta forma, não tem mais condições do jogador disputar o Brasileiro da Série C com a camisa do Manaus”, diz Giovanni.
Rossini foi contratado em 2018 e vestiu a camisa 10 do clube em pouco tempo. Conquistou o bicampeonato amazonense com o Manaus e foi herói no acesso à Série C, na campanha do vice-campeonato da Série D de 2019.
CONFIRA A NOTA DE GIOVANNI SILVA
“Neste momento precisamos entender a realidade financeira do clube. Tínhamos uma reserva de recursos por conta do que o clube conquistou no ano passado, mas tivemos que usar esses recursos para honrar os salários dos jogadores durante a pandemia. E para piorar a situação, o Campeonato Brasileiro – isso em todas as divisões -, está acontecendo com portões fechados. Então uma fonte de renda importante que o clube tinha, que era a bilheteria, bom, essa fonte a gente não tem mais”.
“A pedida do Rossini, neste momento, vai contra a nossa realidade financeira. Nós agradecemos por tudo que o atleta já fez pelo clube, mas nós não podemos fazer despesas ou acordos que o clube não terá condições de honrar lá na frente. A história do MANAUSFC é de um clube que sempre honrou salários, que sempre cumpriu tudo aquilo que acordou com os atletas e seguiremos assim”, finalizou Giovanni Silva.