Série C: Presidente do Botafogo-PB é contra proposta antirracismo da CBF

Em 2021, foram registrados 74 casos de racismo no futebol — 64 no Brasil e 10, em outros países da América do Sul

O presidente do Botafogo-PB, Alexandre Cavalcanti, disse não concordar com o plano da CBF, pois acha melhor vir a educação antes da punição

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Presidente do Botafogo-PB na Série C, Alexandre (Foto: Paulo Cavalcanti / Botafogo-PB)

João Pessoa, PB, 29 (AFI) – Diante da proposta do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em tirar pontos dos clubes, se comprovar algum crime de racismo por parte de torcedores, vários dirigentes se manifestaram comentando a ideia. Como é o caso do presidente do Botafogo-PB, Alexandre Cavalcanti, que disse não concordar com o plano, pois acha melhor vir a educação antes da punição.

“Eu acho que o combate ao racismo tem que ser duro, eficaz e eficiente. Agora, como docente, como educador, a melhor maneira para combater de maneira eficiente é através da educação. E eu não sei até que ponto tirar ponto do clube vai educar os torcedores a não cometerem esse crime. Não sei se campanhas educativas, se sanções individuais, ou sanção coletiva, mas que não prejudiquem o clube. O combate tem que haver, as regras têm que ser duras, mas eu acho que a educação tem que haver antes da punição”, opinou Alexandre.

ANTI RACISMO
CBF contra o racismo no futebol brasileiro (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

CBF CONTRA RACISMO

No futebol brasileiro já há campanhas educativas, visando a conscientização da população contra o racismo, mas segundo o Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol os casos de discriminação ainda continuam acontecendo.

Em 2021, foram registrados 74 casos de racismo no futebol — 64 no Brasil e 10, em outros países da América do Sul. Também foram registrados 25 casos de LGBTfobia, 15 de machismo (Brasil) e 10 de xenofobia.

Por conta desse cenário, a CBF pretende intervir de maneira acintosa no futebol do país.

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