Série C: Presidente Danylo Maia, promete Campinense-PB diferente na próxima temporada
"Eu acredito muito que, em se tratando de desempenho dentro das quatro linhas, este foi o grande erro: se apegar ao currículo e à história que foi relevante ao atleta no passado"
O Campinense acabou o Brasileiro da Série C, em último lugar, com apenas 16 pontos conquistados, de 54 disputados.
Campina Grande, SP, 20 (AFI) – Após o rebaixamento para a Série D, o Campinense vive uma reformulação geral. O clube junta os cacos e tenta levar como aprendizado os erros da atual temporada. O Presidente Danylo Maia prometeu que o que foi feito durante a Série C de 2022, não será repetido.
O Campinense acabou o Brasileiro da Série C, em último lugar, com apenas 16 pontos conquistados, de 54 disputados.
O mandatário apontou o principal erro do Campinense, foi se apegar ao currículo e à história de atletas para compor o elenco. E garante um clube mais maduro após a desastrosa campanha na terceirona.
“Eu acredito muito que, em se tratando de desempenho dentro das quatro linhas, este foi o grande erro: se apegar ao currículo e à história que foi relevante ao atleta no passado. Acreditávamos que tudo conquistado pelo atleta no passado fosse conquistado de novo. A gente sai de 2022 mais maduro. Julgo 2021 como um ano perfeito. Agora, com a terrível, desastrosa e absurda Série C que fizemos, temos absoluta certeza que esse erro a gente não comete mais” analisou.
Danylo comentou a permanência de Flávio Araújo como técnico. Para ele, o treinador é cuidadoso e sabe das condições financeiras do clubes.
“Descer da C para D incomoda bastante, é claro. É como se tivesse trabalhado em vão. A gente perdeu uns R$ 400 mil que deixaram de vir. A gente vai ter que cortar na carne e sacrificar um pouco o modelo e o planejamento das contratações. A manutenção de Flávio é por ser cuidadoso e conhecer o perfil regional” comentou.
O mandatário revelou que a parte financeira é a mais preocupante no Campinense. E espera as definições de cotas e patrocínios para planejar o orçamento.
“A nossa preocupação foi sempre na parte financeira, já que é de conhecimento os problemas judiciais, trabalhistas e fiscais que vive o Campinense. A gente tem criado grande expectativa pelos arbitrais. Também estamos aguardando sinalização da CBF quanto a cota que será destinada. A Liga do Nordeste e a CBF dependem dos acertos comerciais. Depois disso, farão o repasse. A partir do momento que soubermos o quanto vamos receber, já que vivemos apenas de cotas, vamos nos planejar.” finalizou.
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