Série C: Mazola Júnior celebra recuperação do Confiança e deixa futuro em aberto
Mesmo bancado pela diretoria, Mazola ainda não decidiu qual será seu futuro, já que tem algumas propostas em mesa
O Dragão conseguiu se manter na terceira divisão nacional e viu a evolução no elenco desde a chegada de Mazola Júnior
Aracaju, SE, 27 (AFI) – Mesmo não tendo garantido a classificação para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro, a torcida do Confiança tem muito a comemorar. Antes concorrente a rebaixamento, o Dragão conseguiu se manter na terceira divisão nacional e viu a evolução no elenco desde a chegada de Mazola Júnior.
O treinador, que foi demitido de forma polêmica pelo Náutico, chegou à Aracaju após a oitava rodada e mudou a forma de jogo, colocando o Confiança na briga pelo G8.
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EVOLUÇÃO
Quando chegou, Mazola pegou o Dragão com um desempenho de duas vitórias, dois empates e quatro derrotas. Desde então, mudou o time e conquistou quatro vitórias em 11 jogos, contra Volta Redonda, Ypiranga, Remo e São Bernardo, todos classificados ao quadrangular do acesso.
Além disso, o treinador ainda levou o clube a um empate histórico contra o líder Botafogo-PB, e João Pessoa, com direito a gol mal anulado e outro “gol puskas” no último lance. Em entrevista exclusiva ao Portal Futebol Interior, Mazola celebrou a temporada e agradeceu a confiança da diretoria do time sergipano.
“Pelos problemas enfrentados pelo clube durante a temporada, o objetivo da manutenção foi atingido, e o trabalho foi muito bem aceito pela diretoria. Inclusive gostaria de fazer um elogio ao Dr. Petrucio e ao executivo Matheus Milet, que confiaram no nosso trabalho mesmo depois de ser demitido injustamente do Náutico na oitava rodada”, pontuou o comandante.
FUTURO EM ABERTO
Após 11 jogos, Mazola entregou o comando do Confiança na 13ª colocação da tabela de classificação, com 22 pontos, quatro atrás do último classificado Remo. Entretanto, mesmo bancado pela diretoria, Mazola ainda não decidiu qual será seu futuro, já que tem algumas propostas em mesa.
“Existe interesse na continuidade do trabalho para o próximo ano pelos dois lados, mas como fiquei 14 meses parado, eu pretendo trabalhar ainda este ano, pois ainda faltam três meses para acabar o ano esportivo e temos recebido algumas sondagens de clubes principalmente da Série B, campeonato que temos mais de 300 jogos realizados. Com acesso e sem nenhum rebaixamento, além da sequência dos quadrangulares da C, que temos três participações em acessos nesta divisão”, revelou o treinador.
SAÍDA INJUSTA
O experiente professor ainda revelou detalhes de sua saída conturbada do Náutico, em um momento em que o clube brigava na parte de cima da tabela.
“O time vinha jogando bem, teve aquele acidente contra o São José, mas normal por ser na volta dos jogos gaúchos, logística horrorosa. Mesmo no jogo do Caxias, o Náutico jogou muito bem, os reforços que chegaram da B estavam entrando em forma e se firmando na equipe, o resultado daquele jogo não condiz com o que o Náutico jogou, mas a diretoria cedeu a pressão da imprensa e da torcida organizada. Sem contar que fui demitido sem nenhuma derrota em casa”, finalizou.
