Série C: Guarani perde mando de campo no STJD e fica sem o Brinco de Ouro
A partida, realizada no dia 8 de outubro, foi marcada por diversas infrações disciplinares
Independente do resultado, o Guarani fará seu último jogo na temporada dentro do estádio Brinco de Ouro da Princesa neste domingo, às 21 horas, contra o ABC
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Campinas, SP, 19 (AFI) – Independente do resultado, o Guarani fará seu último jogo na temporada dentro do estádio Brinco de Ouro da Princesa neste domingo, às 21 horas, contra o ABC, pelas seminais do Campeonato Brasileiro da Série C. Isso porque em julgamento no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o time de Campinas perdeu um mando de campo pelas confusões na partida do acesso, quando bateu o ASA por 3 a 0 em casa, além de uma multa de R$ 22 mil.
A partida, realizada no dia 8 de outubro, foi marcada por diversas infrações disciplinares. No campo de ocorrências, na súmula do árbitro Elmo Alves Resende Cunha, consta que aos 37 minutos do segundo tempo o gandula Alexandre Batista Aguiar foi expulso após jogar ‘propositalmente’ uma bola no campo com o jogo em andamento. Por isso ele está 180 dias suspenso.
O árbitro informou ainda ter sido comunicado pelo gerente de futebol do ASA, Marcelo de Jesus, que na chegada do estádio o ônibus com a equipe alagoana foi apedrejado por torcedores do Guarani . Já após o fim da partida, torcedores do clube mandante invadiram o campo de jogo e um deles agrediu com um soco nas costas o camisa 11, Diogo – que pode ser o novo reforço de 2017.
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Osvaldo Sestário, advogado do Guarani no julgamento, apresentou prova documental e sustentou em defesa do Guarani: “O Guarani não aprova o comportamento do gandula e ao mesmo tempo a defesa pede a aplicação da pena mínima por atuar na Série C. Pela denúncia de apedrejamento do ônibus da equipe adversária, a defesa ressaltou que o fato ocorreu fora do estádio e não há provas de que foi a torcida do Guarani que cometeu. O fato do 213, a súmula fala que houve invasão no campo de jogo e agressão contra atleta do ASA e que a polícia militar agiu, mas não passou a identificação. O Guarani fez todo o possível para prevenção e repressão. A defesa pede que se analise com o critério de que foi apenas um torcedor que invadiu e cometeu infração”.
Após a sustentação, o relator Vanderson Maçullo proferiu seu voto para “aplicar 180 dias de suspensão ao gandula e multa de R$ 3 mil ao Guarani, responsabilizado pela conduta do gandula Alexandre Batista Aguiar. Pela invasão de campo, aplico multa de R$ 12 mil e uma perda de mando de campo com portões fechados por infração ao artigo 213, absorvendo o artigo 191. A defesa citou que o problema com o ônibus ocorreu fora do estádio, mas a súmula cita que o incidente ocorreu na chegada. Condeno o Guarani com multa de R$ 7 mil no 191, inciso III pelo apedrejamento”.
Se passar pelo ABC neste domingo – tendo que devolver a derrota por 4 a 0 em Natal –, o Guarani cumprirá a punição já na final, com portões fechados no estádio Brinco de Ouro. Caso seja eliminado, o clube teria que cumprir já na estreia da Série B no próximo ano. Ainda cabe recurso do time campineiro.