Fortaleza, CE, 14 (AFI) – Preocupada em manter um ambiente sem interferências externa, a diretoria do Fortaleza mudou a rotina do time nos dias que antecedem o primeiro jogo das quartas da Série C, contra o Tupi. Entrevistas exclusivas com os jogadores foram vetadas e o número de atletas participantes nas entrevistas coletivas foi reduzido de dois para um, escolhido pela assessoria.

Segundo o executivo de futebol do clube, Sérgio Papellin, o momento pede que o time adote uma postura mais cautelosa, para evitar qualquer tipo de exposição desnecessária que possa prejudicar a equipe.

“Quanto menos você falar, menos gera especulação, menos gera motivo de o adversário usar algo para passar pro seu grupo. Acho que a gente realmente tem que ficar calado e trabalhar pra conseguir nosso objetivo. Acho que aqui tem muito oba-oba. A imprensa e a torcida acham que o Fortaleza já ganhou o jogo fora de campo, mas não é assim. Tem que ter humildade e este é o momento de, quanto menos falar, melhor”, disse o dirigente.

PREPARAÇÃO
O técnico Antônio Carlos Zago ainda não sabe se vai poder contar com o lateral-direito Felipe, com dores no pé. No último treino, Aldo treinou na posição. Além dessa provável substituição, o treinador fez quatro testes em outros setores do time.

Rodrigo Mancha, improvisado na zaga, saiu para a entrada de Adalberto, enquanto Vinícius Pacheco ganhou uma chance no meio de campo, no lugar de Leandro Lima. No ataque, a dupla titular formada por Hiago e Lúcio Flávio foi substituída por Jô e Paulo Sérgio.

A princípio, as mudanças foram feitas apenas para observar as possibilidades. Por isso, a tendência é que ele não escale o time com as quatro alterações, mas sim com uma ou duas. Lúcio Flávio, por exemplo, é um nome que dificilmente perderá a condição de celular.

O time deve ir a campo com Marcelo Boeck; Aldo (Felipe), Rodrigo Mancha, Ligger e Bruno Melo; Anderson Uchôa, Pablo, Leandro Lima (Vinicius Pacheco) e Éverton; Hiago e Lúcio Flávio