Série C: Após criticado por Villar, grupo de ex jogadores do Botafogo-PB emitem nota

Villar diz que grupo de 6 jogadores fizeram complô contra ele no Botafogo-PB

Os atletas responderam a altura em nota emitida em conjunto

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Villar durou apenas seis jogos no comando do Botafogo-PB (Foto: Rayssa Melo / Botafogo-PB)

João Pessoa, PB, 14 (AFI) – Sem calendário para o resto do ano, os bastidores do Botafogo-PB seguem agitados, mas desta vez de ex-integrantes. Na última semana, o ex-treinador do Marcelo Villar que teve passagem pelo Belo em 2021, criticou um grupo de seis jogadores, que segundo ele quiseram derruba-lo do comando técnico do clube.

O grupo de seis jogadores era composto pelo o goleiro Felipe, o zagueiro Fred, o volante Rogério e os meias Juninho, Marcos Aurélio e Clayton, que segundo o treinador foram o pivô da sua queda, devido a má campanha da Copa do Nordeste. Foram seis jogos na sua segunda passagem pelo Alvinegro, com quatro empates e duas derrotas.

“Eu guardo mágoa do Botafogo-PB, agora em 2021. Deram margem para um monte de jogadores vagabundos que acabaram me derrubando. Seis jogadores que se tornaram maiores que o Botafogo-PB, e acabou dando no que deu. Felipe, Fred, Juninho, Marcos Aurélio, Clayton e Rogério. O que foi que esses caras ganharam no Botafogo-PB?” disse Villar.

As declarações de Villar não agradaram o grupo de jogadores, que emitiram uma nota em conjunto, criticando o trabalho do treinador.

Os jogadores seguiram no mesmo tom do técnico, onde classificaram Villar como: antigo, desatualizado, sem treinamentos semanais. Nada de parte técnica ou tática.

“Nunca recebemos informações de adversários, seja vídeo ou scout feito pela comissão técnica. Jogávamos apenas no escuro sem ter uma única informação. ” diz parte da nota.

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Felipe era um dos seis jogadores segundo Villar (Foto: Guilherme Drovas / Botafogo-PB)

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA

Gostaríamos de ressaltar que em todos os clubes que passamos jamais tivemos problemas extra-campo com dirigentes e, principalmente, treinadores. E isso porque já trabalhamos com treinadores com muito mais currículo e mais nome do que Marcelo Vilar – conhecido por trabalhar sempre no mesmo mercado do futebol brasileiro.

Treinador antigo, desatualizado, sem treinamentos semanais. Nada de parte técnica ou tática.

Nunca recebemos informações de adversários, seja vídeo ou scout feito pela comissão técnica. Jogávamos apenas no escuro sem ter uma única informação.

Treinador que toda semana montava uma equipe feita pelo sub-20 e juntava com os atletas do grupo profissional e fazia coletivos divididos em três tempos de 20 minutos no Almeidão, onde as três equipes se enfrentavam. Sem nenhuma orientação de parte técnica e muito menos, da parte tática.

Mesmo antes de chegar ao Botafogo-PB, já sabíamos do passado de Marcelo em outros clubes. Relatos de colegas de profissão nos falaram que Marcelo Vilar nunca teve trabalho de campo, sempre se preocupou mais com fofocas do que ter ótimos treinamentos. Algo que ele próprio já sabia da sua incapacidade de comandar uma equipe profissional.

Sabedor disso, tentou implementar no Botafogo-PB o que fez em outras equipes. Ter jogadores aliados para saber tudo que acontecia dentro do vestiário e nas dependências da Maravilha do Contorno.

Marcelo pregou por implantar sua maneira de conduzir, com fofocas e jogadores do grupo sendo seus olhos e ouvidos para onde não conseguiria chegar (vestiário). Ele poderia ter ido pelo lado mais fácil, com bons treinamentos, boa relação com os atletas, ótimo ambiente de trabalho no dia a dia. Mas nunca foi a prioridade dele passar bons treinamentos.

Marcelo Vilar chegou a dar recreativo (rachão, dois toques) numa quarta-feira de manhã no CT, onde era dia de estudar e nos passar informações sobre o adversário. Lembrando que o nosso jogo era no fim de semana e na quarta ele já não sabia mais o que fazer de treinamento para o grupo.

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