Rio de Janeiro, RJ, 22 (AFI) – O entrevero entre o Vasco da Gama e o consórcio que comanda o Estádio do Maracanã ganhou mais um episódio na noite de terça-feira (21). O clube teve a solicitação negada para usar o estádio no dia 3 de julho, contra o Sport, pela Série B. Clube fala em retaliação por parte da concessionária que administra o estádio.

Segundo a empresa que administradora, um dos seria o jogo do Fluminense, pelo Brasileirão, contra o Corinthians um dia antes e o gramado ficara prejudicado.

A diretoria cruzmaltina fala em retaliação, devido aos problemas ocorridos antes do jogo contra o Cruzeiro, no dia 12 de junho. Curiosamente, um dia antes o Fluminense também jogou no estádio, contra o Atlético-GO e as condições do gramada estava em boas condições de jogo.

Segundo a concessionária, o pedido para o jogo foi feito em cima da hora, o que não daria para disponibilizar o estádio. O clube contesta dizendo que para a partida contra o Cruzeiro, a solicitação foi realizada em um período menor de tempo, do que da nova partida que será contra o Sport.

Outra justificativa, foi o calendário de jogos no estádio, tendo um limite de oito jogos, podendo chegar a 10. Caso Flamengo e Fluminense avancem na Copa do Brasil, este número seria ultrapassado.

O clube novamente contestou a decisão e mostrou que mesmo os rivais avancem nas competições, o mês de junho fecharia com nove jogos. Dentro do limite estabelecido. O jogo contra o Sport, seria o 10º jogo previsto para o mês de julho.

O Vasco da Gama enviou um novo pedido, na tarde de quarta-feira (22), para que a empresa que administra o Maracanã reconsidere a decisão, deixando o clube jogar no estádio. O clube ainda pede que a resposta seja feira até quinta-feira (23).

ATRITO COM O MARACANÃ

Jogando no Maracanã, pela Série B, o Vasco venceu o Cruzeiro por 1 a 0, diante de 58.659 torcedores. Antes da partida, o Vasco reclamou que não teve algumas solicitações atendidas pela concessionária.

O clube entendeu ter pagado aluguel desproporcional pelo estádio, não teve participação nas receitas dos bares, teve uma faixa institucional vetada e queria que mais ingressos fossem disponibilizados. Nenhuma das quatro solicitações foi atendida.

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