Belém, PA, 30 (AFI) – A cada dia que passa, aumenta a ansiedade do Paysandu de uma resposta do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre o “caso São Bento“, que pode influenciar diretamente na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro da Série B.

Em contato com o Portal Futebol Interior na tarde desta terça-feira, o advogado e vice-presidente de Operações do Paysandu, Alexandre Pires, revelou que o clube vem monitorando a situação.

De acordo com ele, o STJD aguardava algumas informações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para decidir se aceita ou não a denúncia do Paysandu. A expectativa é que uma resposta seja dada nesta quarta-feira.

“Ainda não temos um posicionamento. O STJD pediu informações junto a CBF, que ficou de passar até hoje (terça-feira). Acredito que amanhã (quarta) devemos ter uma resposta do STJD”, comentou o dirigente bicolor.

Se fosse punido com a perda de 15 pontos, o São Bento seria o novo lanterna da Série B, com 28, e o Paysandu ganharia uma posição, abrindo a zona de rebaixamento, em 17º lugar.

ENTENDA O CASO
Na última quinta-feira, o Paysandu entrou com uma denúncia no STJD de que o São Bento teria utilizado o atacante Gabriel Vasconcelos de forma irregular em cinco partidas da Série B. Assim, o Bentão corre o risco de ser punido com a perda de 15 pontos.

O Paysandu alega que o São Bento infringiu o Artigo 8 do Regulamento Específico da Competição diz: “Uma vez iniciado o Campeonato, cada clube poderá receber até 5 (cinco) atletas transferidos de outros clubes da Série B; de um mesmo clube da Série B, somente poderá receber até 3 (três) atletas”.

Antes da chegada de Gabriel Vasconcelos, o Bentão havia contratado cinco jogadores junto a clubes da Série B: os laterais Tony (Ponte Preta) e Samuel Santos (Figueirense), o zagueiro Douglas Mendes (Paysandu), o volante Abuda (Figueirense) e o atacante Joãozinho (Vila Nova).