Série B: Novorizontino tem 32% de chance de subir e Ponte Preta 29% de cair. Veja os números!

Os dados são do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

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Campinas, SP, 21 – A última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro vai definir as brigas de quem ainda tenta chegar à primiera divisão e de quem espera não cair para a Série C. Ao final da 37ª rodada, seis equipes ainda disputam duas vagas no G-4. Na outra ponta, quatro clubes fogem do Z-4, que já tem ABC e Londrina confirmados. A rodada derradeira acontece no sábado, dia 25 de novembro.

Nesta segunda-feira, o Sampaio Corrêa confirmou que dependerá apenas de suas próprias forças para se salvar do rebaixamento. A equipe maranhense acabou com um jejum de sete partidas sem vitória ao golear o Avaí, por 4 a 0, no estádio Castelão, em São Luís (MA) e respirou contra a degola.

Com o resultado, o Sampaio Corrêa foi aos 39 pontos e saiu da zona de rebaixamento, aparecendo na 15ª colocação. Chapecoense e Tombense, rivais nessa briga, têm 37. De qualquer forma, para não depender de nenhum outro resultado, o time maranhense precisará vencer o Sport, na última rodada, em duelo que será realizado no Recife (PE), no próximo sábado.

BRIGA PELO ACESSO

Os postulantes a jogar a Série A em 2024, além de Vitória e Criciúma, já classificados, são Juventude (56,2% de chances), Vila Nova (44,9%), Novorizontino (32%), Atlético-GO (29,8%), Sport (20,1%) e Mirassol (16,9%). Os dados são do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A diferença entre o o melhor e o pior dos seis é de apenas dois pontos. O Juventude tem 62, e o Sport, 60.

O clube gaúcho visita o Ceará e, se vencer, chega a 65 pontos, confirmando o acesso. O Vila Nova vai até Natal enfrentar o já rebaixado ABC e precisa vencer e torcer para um tropeço de Juventude ou Atlético-GO. O Dragão, por sua vez, recebe o Guarani, e também depende da vitória, além do tropeço dos dois que estão na sua frente.

Os paulistas Novorizontino e Mirassol precisam vencer e contar com tropeços de Vila Nova e Atlético-GO, e um do outro. A situação mais complicada é do Sport. Além de vencer, o Leão da Ilha depende de tropeços de Vila Nova e Atlético-GO, os dos dois paulistas. O Mirassol visita a Tombense, que briga para não cair. O Novorizontino recebe o Criciúma. Já o Sport enfrenta o Sampaio Corrêa.

Entre os postulantes às últimas vagas, Atlético-GO e Juventude disputaram a primeira divisão no ano passado. O Sport não joga a Série A desde 2021, enquanto a última vez do Vila Nova foi em 1985. Novorizontino e Mirassol buscam o primeiro acesso de suas histórias.

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Foto: Ozzair Júnior / Novorizontino

FUGA DO REBAIXAMENTO

Fugindo da Série C, estão Sampaio Corrêa (22,1% de chances de cair), Ponte Preta (29,2), Tombense (71,1) e Chapecoense (77,5) . O Ituano empatou com o time catarinense na última rodada e, junto da derrota da equipe mineira, garantiu a permanência. Além do time do Maranhão, a Ponte Preta também depende apenas de si. Caso vença o CRB, a equipe de Campinas chegaria a 42 pontos, inalcançáveis para Tombense e Chapecoense, que têm 37 cada.

Além do prestígio de subir e da decepção do torcedor com a queda, há um ponto importante nessas duas pontas da tabela: o dinheiro. Quem sobe arrecada mais, aumenta suas receitas com novos patrocinadores, bilheterias e direitos de TV. Quem cai faz o caminho inverso.

A Chapecoense pode amargar novamente a terceira divisão após 11 anos. O clube catarinense disputou a Série A pela primeira vez em 2014, e, dois anos depois, chegou à final da Copa Sul-Americana. A ascensão meteórica do time de Chapecó foi interrompida pela queda do avião que levava a equipe para Medellín, na Colômbia, onde seria realizada a final do torneio continental. O desastre teve 71 vítimas fatais, sendo 64 brasileiros, incluindo jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes, jornalistas esportivos e alguns convidados.

Em 2019, a Chape foi rebaixada à segunda divisão pela primeira vez na história, mas conseguiu o acesso na temporada seguinte. Com dificuldades na gestão por causa dos problemas financeiros ocorridos após o acidente, o clube catarinense caiu novamente para, em 2021 e desde então, brigar na parte de baixo da tabela.

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