Série B: Renovado no Náutico, Dado traça perfil de reforços para 2023
Projetando assertividade, técnico do Timbu prioriza mínimo de erros em contratações
Recife, PE, 4 (AFI) – O Náutico encerrou 2022 com 32 contratações, tendo 31 entrando em campo, mas pouco retorno positivo. Nas quatro linhas, o Timbu teve um péssimo aproveitamento e terminou rebaixado na Série B do Campeonato Brasileiro, ficando na lanterna e acumulando, por ora, sua pior campanha da história. A meta para a próxima temporada, portanto, é virar a página.
ASSERTIVIDADE
A palavra-chave dos alvirrubros em 2023 é assertividade. O técnico Dado Cavalcanti já traçou o perfil dos reforços, mesmo sem citar nomes, considerando ainda o orçamento reduzido para o próximo ano no Náutico. Dado reconhece também que erros poderão ser cometidos, porém destacou a importância de um trabalho bem feito para tentar evitar ou pelo menos minimizá-los.
“O mais importante é o alinhamento de ideias e isso já está pré-estabelecido, o que facilita em todos aspectos, inclusive na coerência na prospecção. É tentar ser o mais assertivo possível e, como contrataremos muito, provavelmente o erro acontecerá. Não é que eu queira errar, mas tentaremos ser o mais assertivo possível para que a gente consiga trazer jogadores que tenham condição de suportar 90 minutos”, afirmou o treinador do Náutico, que reforçou a necessidade de controlar os riscos.
“Já fui refém de uma alcunha que é ‘o cara não suporta 90 minutos’. Tivemos muito problema com lesão e reincidência de lesão. Essa talvez seja a tônica que permeie as escolhas, trabalhar com jogadores com maior minutagem do ano, que corram menos riscos. Lesões fazem parte do profissional e do dia a dia e muitas vezes não conseguimos prever lesão, mas contratar um atleta que se lesiona muito é um risco”, completou.
REFORMULAÇÃO NO FUTEBOL
Em meio às indefinições por novos atletas, as primeiras mudanças foram no departamento de futebol. Depois de toda a diretoria pedir demissão, com a Segundona rolando, o Timba até manteve Nei Pandolfo como executivo, entretanto Rodolpho Moreira e Léo Portela integram a área. A ideia foca na evolução do setor, fazendo o comandante ter o máximo de cautela para o Náutico não ‘cair em armadilhas’.
“Faz parte do nosso crivo tentar diminuir os erros, pois o mercado nos trará um desafio muito grande. É tomar o cuidado necessário para não cair nas armadilhas que caímos este ano e fazer um time mais intenso, que traga um volume maior de jogo, equilibrar idade, funções e fazer uma condição mais equilibrada”, encerrou.
