Florianópolis, SC, 24 (AFI) – Sem atuar desde novembro de 2017, o meia Marco Antônio voltou a ser relacionado para uma partida do Figueirense na rodada passada da Série B, quando o time empatou com o São Bento. O fato de ter o nome na lista mudou a expectativa do jogador para o restante da temporada, já que ele não tinha esperanças de atuar enquanto o Milton Cruz ainda estava no comando.

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira, o jogador de 33 anos reclamou da falta de transparência do antigo treinador. Ele disse já estava recuperado da lesão de hérnia que o tirou dos gramados quando Milton dizia o contrário, afirmando que o atleta ainda estava no em recuperação. Segundo Marco, a postura do técnico gerou um desconforto com a torcida.

“Eu só pedia para que pelo menos citasse que eu não estava machucado para não ouvir certas coisas e torcedores, que ano passado pediam minha volta e estavam me taxando de chinelinho. Um dia eu estava buscando minha filha na escola e um rapaz passou e falou: “Chinelinho, não vai sair do DM?” Eu já estava fora do DM há muito tempo, mas respeitei que o cara não sabia, não foi falado, o Milton colocava como machucado e que não poderia contar.”, afirmou o meia.

“Na minha cabeça, à disposição para ir aos jogos eu estava. Foi difícil, complicado e me vejo, claro, sem ritmo de jogo. Fui relacionado uma vez e estou pronto para ajudar como sempre tive”, completou.

DIFÍCIL
Na esperança de ter ganhar novas oportunidades com o atual técnico Rogério Micael, Marcos Antônio disse que enfrentou um período difícil nos últimos meses.

“Realmente faltou transparência comigo, porque as desculpas que ele me dava, só serviam para mim, para outros jogadores não. Não estou fazendo juízo de valor de quem deveria ir. Eu tenho que respeitar de repente ele não gostar de característica, estilo, momento, mas o que eu acredito é de ter ao menos a transparência, porque sempre fui transparente com ele. Chegar em setembro e não ter sido relacionado para nenhum jogo foi difícil de assimilar, um ano difícil, de aprendizado, de muita paciência e rendimento de cuidar da cabeça, porque realmente foi difícil”, revelou.