Série B: Londrina pode ter eleição à presidência do clube suspensa
A chapa de Aluísio Silva Júnior alegou desrespeito às regras de organização das eleições, além de ter contestado a falta de critério na validação da documentação dos componentes da chapa.
A chapa de oposição pede, caso não haja habilitação, que a eleição seja suspensa “em razão dos diversos descumprimentos do estatuto social”
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Londrina, PR, 03 (AFI) – As eleições para presidência do Londrina, marcadas para o próximo domingo (06) poderão ser suspensas. Por enquanto, apenas uma chapa está homologada, a do empresário Getúlio Marques Castilho, que é o atual vice-presidente do clube.
Porém, a eleição poderá contar com a volta da chapa de oposição, encabeçada pelo relações públicas Aluísio Silva Júnior, que entrou na Justiça nesta quarta-feira (02), com um pedido de retorno à disputa. Esta chapa de oposição, teve o registro invalidado pela comissão eleitoral do Londrina na semana passada.
SUSPENDER
Na ação encaminhada à Justiça, a chapa de Aluísio Silva Júnior pede habilitação para o pleito, “visto que ela cumpre com o requisito mínimo de 24 candidatos”, previsto no estatuto do clube.
A chapa de oposição pede, caso não haja habilitação para a disputa, que a eleição seja suspensa “em razão dos diversos descumprimentos do estatuto social” ao longo do processo.
Segundo o presidente da comissão eleitoral do Londrina, o advogado Jorge Willians Tauil, a candidatura não foi homologada por causa de problemas na documentação de alguns componentes da chapa e que não foram regularizados dentro do prazo previsto pelo estatuto do clube.
“A chapa do candidato Getúlio estava com toda a documentação de acordo e teve o registro homologado. Na chapa do candidato Aluísio, infelizmente, houve inconsistência na documentação apresentada de alguns componentes”, explicou o presidente da comissão eleitoral do Londrina.
“Eles tiveram 24 horas de prazo, mas apenas uma parte foi regularizada, impossibilitando a homologação”, complementou.
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FALTOU CRITÉRIO
A chapa de Aluísio Silva Júnior alegou desrespeito às regras de organização das eleições, além de ter contestado a falta de critério na validação da documentação dos componentes da chapa.
Os representantes de Aluísio Silva Júnior na ação informaram que a comissão eleitoral não foi definida por eleição. Ao invés disso, a escolha dos nomes foi feita por indicação e antes do edital das eleições.
Os advogados da chapa de oposição frisaram, ainda, que o estatuto social do clube prevê uma fase única de impugnação às chapas seguida por recursos. A chapa impugnada alegou que isso não ocorreu, já que a eleição seguiu diretamente para a fase de voto popular.
ELEIÇÃO
“O processo está comprometido por não ter ocorrido uma eleição da comissão eleitoral. É importante dizer que não estamos judicializando a eleição, no sentido de “melar” a eleição. A gente só quer ter a oportunidade de concorrer. São prazos, e a própria comissão eleitoral fez tudo fora do prazo, nem eleita ela foi”, disse Aluísio.
O presidente da comissão eleitoral, Jorge Willians Tauil, afirmou que não teve acesso à ação apresentada pela chapa de oposição na Justiça, mas reforçou que todos os prazos e determinações do processo eleitoral foram cumpridos conforme o previsto pelo estatuto do Londrina, com participação de membros das duas chapas durante o período.
AGUARDANDO
Enquanto aguarda a decisão da Justiça, as eleições estão, até este momento, confirmadas para ocorrer no domingo, das 9h às 15h, na sede do Londrina, no Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD).
Foi a primeira vez que a eleição teve mais de uma chapa interessada desde que o Londrina passou a ter a SM Sports na gestão do futebol, em 2011.
Neste período, dois presidentes se alternaram no cargo: Cláudio Canuto (2011 a 2013 e 2017 a 2019) e Felipe Prochet (2014 a 2016 e 2020 até agora).